Nisso o time de Massimiliano Allegri se desesperou e acabou partindo com tudo para cima, aí deu espaço para Peter Crouch fazer o gol dos Spurs.
Já o segundo jogo, teve um domínio do time italiano, com Seedorf atuando na "cabeça da área" dando uma melhor saída de bola e dificultando a marcação inglesa
Que fique claro, o Tottenham entrou mais "retrancado" do que o normal, e isso o prejudicou. Piennar, Modric e até mesmo Lennon, se esqueceram de atacar e auxiliaram bastante o brasileiro Sandro na marcação. Isso só fez com que o Milan crescesse no jogo. Tanto que até os (fracos) laterais Abate e Jankulovski (este, pela falta de condição física) apoiaram com muita veemência, e isso não é normal para o time italiano.
O holandês Rafael Van der Vaart apareceu nos primeiros 15 minutos de partida, depois disso, se escondeu.
Muitos condenam e criticam, de forma ridícula, Peter Crouch, que é um bom atacante. Mas assumo que ele não atuou bem, porque a bola não chegou.
Na zaga central, Michael Dawson mais uma vez foi incrível e Gallas marcou muito bem Zlatan Ibrahimovic, que também poderia ter rendido mais.
O segundo tempo teve uma queda de produção do time de Milão. Acho que isso aconteceu muito em vista da pouca participação de Robinho, digo isso porque Robinho é o "trequartista" do time, ou seja, na ausência de outro jogador da função ele volta para o meio e faz a ligação com o ataque, deixando o time em um 4-3-1-2.
Ainda creio que a queda do Milan tenha sido maior que o crescimento do Tottenham, já que seus meias continuavam puramente centrados na marcação. Posteriormente, Bale e Jenas acabaram entrando no time, mas pouca coisa mudou, já que o galês está se recuperando de lesão e não tem ritmo de jogo.
Mesmo sendo um 0x0, gostei do jogo, e é incrível poder ver o Tottenham nas quartas-de-final da Champions League. E como já disse, quero muito ver este time do genial Harry Redknepp entrar em campo contra o Shkahtar Donetsk, de Mircea Lucescu.
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