tag:blogger.com,1999:blog-54404428957001528212024-02-18T20:36:33.527-08:00Planeta GilmarUnknownnoreply@blogger.comBlogger82125tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-44468877715880059972014-05-25T17:17:00.000-07:002014-05-25T17:17:04.505-07:00Entre Neil Lennon e o Direito Civil; ou Minha Despedida do Mito<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-JlXfO6WxKaUnJaXgYBFslPplS_xHntyjJDw_gSBNHB2n1DoBSp8mLKnzIHOuzk0uGykazu07HV0RmwyOWLx2ts-U2jvMbiocThRYOSb1iV5peCpLBIkZ8JFb1jWGG0E79xkpdSLouZE/s1600/Neil+Lennon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-JlXfO6WxKaUnJaXgYBFslPplS_xHntyjJDw_gSBNHB2n1DoBSp8mLKnzIHOuzk0uGykazu07HV0RmwyOWLx2ts-U2jvMbiocThRYOSb1iV5peCpLBIkZ8JFb1jWGG0E79xkpdSLouZE/s1600/Neil+Lennon.jpg" height="262" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">There's only one Neil Lennon.</td></tr>
</tbody></table>
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Este, por certo, é um dos momentos em que deveria estar mergulhado nos estudos mas não posso por motivos mais fortes -- e seguramente mais interessantes. O da vez é Neil Lennon -- agora ex-treinador do Celtic, um verdadeiro ídolo para mim. Antes de seguir em frente os aviso que não deverão tomar o presente texto como uma análise séria; afinal de contas já há algum tempo deixei de ser analista de futebol (se é que cheguei a ser. Mas essa é uma outra história).</div>
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Soube há pouco que Lennon deixou o comando dos Bhoys após seu terceiro título nacional consecutivo em quatro anos de gerência. Nem é preciso dizer que fiquei um tanto triste; quando comecei a acompanhar o futebol escocês lá estava Lennon a treinar o Celtic. Era sua primeira temporada e tinha a missão de substituir Tony Mowbray em Parkhead. As coisas estavam difíceis para o clube de St Mary's Church e, para piorar, o Rangers de Walter Smith atravessava uma grande fase.</div>
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Os dois treinadores se cruzaram em momentos distintos de suas carreiras. O velho escocês dirigia os Blues pela última vez enquanto Lennon tentava pegar o jeito da coisa em Parkhead. Nenhum deles poderia saber o que o destino lhes reservava: ao primeiro uma luta para não ver seu antigo (?) clube fechar as portas que, depois de muita angústia, culminou num <a href="http://planetagilmar.blogspot.com/2012/06/morte-do-futebol-escoces.html" target="_blank">rebaixamento para a Scottish League Two</a>; ao segundo o topo da Escócia. Simples assim. Não quero nem pensar na possibilidade de desmerecerem o trabalho de Lennon pela ausência de seu grande rival na elite do futebol escocês. Para mim seria algo sem cabimento.</div>
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Não torço pelo Celtic da mesma maneira que não torço pelo Rangers. Quem me conhece sabe que meu time na Escócia é o Queen's Park. Aliás, os pobres Spiders depois de tanto lutarem terminaram na lanterna da quarta divisão e agora só Deus sabe o que se passará daqui para frente. Mas, voltando ao que interessa, admiro demais os dois gigantes de Glasgow e apoio loucamente qualquer escocês que se meta à besta em competições européias. Não sei explicar a razão disso, mas é assim.</div>
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Minha admiração por Neil Lennon foi crescendo à medida em que descobria sua história como jogador e via nascer sua trajetória como técnico. Soube que fora atacado num pub e ameaçado nos dias em que levava às costas a camisa "18" dos Bhoys; e o vi ser atacado à beira do campo por um suposto adepto do Hearts durante uma partida que sua equipe acabou por vencer. Como se a culpa da desgraça que estava -- e ainda está! -- sobre o time vermelho de Edimburgo fosse sua culpa e não duma dúzia de imbecis que se meteram a "administrar" o clube.</div>
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O incrível é que a determinação de Lennon e o comprometimento com o Celtic só faziam aumentar conforme as hostilidades cresciam. Sua casa precisava ser cuidada constantemente pela polícia de Glasgow desde 2011, pois sua família também recebera ameaças. E ele, apesar de tudo, seguiu firme seu trabalho em Parkhead. </div>
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Pode-se dizer que, a despeito de atingir o topo da Escócia como mencionei acima, o desempenho do Celtic na Europa foi fraco. A princípio, ao ver apenas os resultados e eliminações, a afirmação não é de todo absurda. Mas não consigo deixar de conter o sorriso ao recordar a vitória sobre o Barcelona em Parkhead; o mesmo que mantive após os títulos sucessivos do Rangers nas divisões inferiores. Só quem ama o futebol escocês entenderá tamanha incoerência de minha parte.</div>
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Jamais vou esquecer dos detalhes que fizeram de Lennon um ídolo dos Bhoys também como treinador: o principal deles foi fazer Georgios Samaras e Kris Commons jogarem decentemente. De todos os "entendidos" ouvia que o grego só servia para jogar ficar da área, que não tinha habilidade com a bola nos pés etc. Sob o comando de Neil Lennon atuou aberto pela esquerda na imensa maioria dos jogos do Celtic afunilando para o meio com velocidade incrível pronto a finalizar ou passar a bola para o sempre presente (e incansável) Emilio Izaguirre. Como corre aquele hondurenho!</div>
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Quanto a Commons... Bem, posso dizer que o peguei para Judas do Celtic. E isto é, sim, algo pessoal. Para cada time que acompanho deve haver um bode expiatório (sinto falta do Milan de Antonini, Zambrotta, Boateng, Ambrosini e Abate). Divagações à parte, voltemos a Commons. Veio do Derby County no início de 2011 e logo na estréia marcou um gol na vitória por 4x1 sobre o Aberdeen. Depois disso é que começaram seus altos e baixos ao longo da temporada.</div>
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Era, em tese, um winger com capacidade para jogar pelos dois lados. Lennon tentou. O escalou tanto na direita quanto na esquerda e não deu muito certo. Parecia que só jogava quando estava "inspirado", seja lá qual for o significado dessa palavra. Mas foi aí que o técnico norte-irlandês uniu o útil ao agradável e aproveitou para implantar de vez um 4-2-3-1 no Celtic. Samaras, como dito anteriormente, tomou conta do flanco esquerdo e o capitão Scott Brown (outro mito) foi escalado na direita; sobrou para Commons o centro da linha de 3 meias e lá ele deslanchou. Ou quase. Melhorou bastante e se tornou titular, mas não incontestável (pelo menos não para mim).</div>
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Há também os casos de Victor Wanyama e Efe Ambrose. Dizem os seguidores da Premier que o primeiro não foi muito bem por lá. Eu nem tenho idéia; me limitarei a comentar o que vi. E digo que tive a felicidade de <a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2012/04/theres-only-one-neil-lennon.html" target="_blank">vê-lo, improvisadamente, substituindo um grande Beram Kayal</a>. Até a lesão e a má fase do israelense, Wanyama era zagueiro; já se notava sua habilidade com a bola nos pés, mas não era possível prever um avanço ao meio-campo. Lennon decidiu improvisar pela falta de opção e o nigeriano se mostrou soberbo: seguro na marcação e com uma saída de bola extremamente precisa. Difícil esquecer seu desempenho na vitória sobre o Spartak Moscow em Luzhniki.</div>
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Só agora notei que o texto ficou maior do que eu planejava. Engraçado como as coisas não fluem com tanta facilidade quando escrevo sobre outros temas. Talvez seja um sinal de que eu deva permanecer em minha zona de conforto. E nem sequer mencionei Charlie Mulgrew, Fraser Forster, Joe Ledley, James Forrest, Gary Hooper, Anthony Stokes e a revelação Tony Watt.</div>
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Melhor terminar logo antes que seja acometido por outras idéias. Fala-se de Neil Lennon dirigindo West Bromwich ou Norwich; confesso que torcerei muito por ele em qualquer clube. Para o Celtic cogitam-se Malky Mackay, Roy Keane, Henrik Larsson e <a href="http://www.footballleaguebrasil.com/2011/07/norwich-e-sua-ascensao-meteorica.html" target="_blank">Paul Lambert</a>. Eu adoraria ver o último em Parkhead. Agora devo regressar aos estudos; a Teoria Geral das Obrigações me espera e não tenho como improvisar na prova do segundo bimestre.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-80258659397741562422013-07-28T18:20:00.001-07:002013-07-28T18:20:16.138-07:00Rangers começa a temporada com goleada<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXfmvEO-RyiNC-uJY36zNGkuCHW7ELWHLRnCEPu5BQJSq2cpP9Mxagz9j8lwDn5qw1peuRwD0CA0vzhoFNz-4MBYZjvjKostxXGwMaZRokr6FNqelt7KlPq5MmyVnL0euKANn8RX-3-mU/s1600/Nicky+Law.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXfmvEO-RyiNC-uJY36zNGkuCHW7ELWHLRnCEPu5BQJSq2cpP9Mxagz9j8lwDn5qw1peuRwD0CA0vzhoFNz-4MBYZjvjKostxXGwMaZRokr6FNqelt7KlPq5MmyVnL0euKANn8RX-3-mU/s320/Nicky+Law.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nicky Law. rangers.co.uk</td></tr>
</tbody></table>
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Neste domingo (28) o Rangers disputou seu primeiro jogo oficial da temporada 2013/14. Os Blues visitaram o Albion Rovers, <a href="http://rangers.co.uk/match/match-reports/item/4585-albion-rovers-0-4-rangers" target="_blank">meteram 4x0</a> e passaram de fase na Ramsdens Challenge Cup. Destaque para Nicky Law, meio-campista recém-contratado que marcou duas vezes.</div>
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Ally McCoist contou com dois dos <a href="http://www.transfermarkt.co.uk/en/rangers-fc/transfers/verein_124.html" target="_blank">8 reforços</a>: Nicky Law no meio-campo e John Daly na frente. Tudo bem que o Albion não ofereceu grande resistência, mas ver o Rangers começando a temporada com o pé direito é sempre bom. Ainda que eu não tenha escrito muita coisa acerca do título da última SFL3, pude acompanhar a maior parte da campanha e, como esperado, o time sobrou. Os dois únicos problemas eram a defesa e a falta de um atacante mais fixo, haja vista o péssimo desempenho do espanhol Francisco Sandaza.</div>
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Para resolver as coisas lá na frente McCoist trouxe ninguém menos do que Jon Daly. O atacante irlandês teve uma passagem fantástica pelo Dundee United e sabe-se lá porque o clube não lutou muito para renovar seu contrato. Mesmo não tendo marcado contra o Albion, Daly me passou uma excelente impressão na estreia. Se movimentou bem demais puxando a marcação e levou perigo nas bolas aéreas.</div>
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É interessante mencionar também tudo o que girou em torno desta contratação. Grande parte dos sites escoceses disseram que Daly seria o primeiro atleta Católico da República da Irlanda a defender o time protestante de Glasgow. Segundo o site <b><a href="http://sportiseverything.com/2013/05/15/jon-daly-n0t-first-irish-catholic-rangers/" target="_blank">Sport is Everithing</a> </b>isso não é totalmente verdade. O Gers conta no plantel atual com o jovem goleiro Alan Smith, um "prata da casa" que estreou num amistoso contra o Linfield na Irlanda do Norte. A matéria foi um tanto enfática criticando os grandes portais por não falarem de Smith, jogador nascido na República da Irlanda e que fez testes até no Celtic. A dúvida paira quanto a religião de Smith: apesar da crítica feroz, eles não mencionaram se ele é Católico ou não. Inclusive John Gow, jornalista que cobre o Rangers, quando consultado sobre o assunto disse que Daly é o primeiro jogador nascido na República da Irlanda <b>e </b>Católico que servirá o Rangers.</div>
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Por curiosidade histórica, os primeiros irlandeses Católicos -- que nasceram antes da independência -- a defender o Rangers foram Alex Stevenson, Alex Craig e James Lowry McAulay. Quanto ao primeiro Católico a coisa fica mais complicada. Não existe qualquer confirmação oficial. <a href="http://www.celtic-mad.co.uk/news/tmnw/the_great_rangers_catholic_player_debate_334002/index.shtml" target="_blank">Algumas listas</a> que "pingaram" por aí fazem referência a Pat Lafferty, que vestiu a camisa do Gers em 1886. O problema é que não sabemos ao certo se era ou não Católico. Falando de jogadores mais modernos, <a href="http://www.guardian.co.uk/football/2009/jul/11/rangers-sign-catholic" target="_blank">Maurice "Mo" Johnson</a> foi um Católico que, sem dúvida, marcou época em Ibrox.</div>
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Mas voltando a 2013, outra coisa que me chamou a atenção na partida contra o Albion foi o esquema tático utilizado por McCoist durante boa parte do segundo tempo (mais precisamente até a entrada de Templeton). Primeiro achei que estava ficando maluco. Depois vi que não. Tratou-se de um 4-4-2 com Andy Little e Jon Daly na frente. O mais interessante é que a versatilidade dos jogadores continuou a ser aproveitada.</div>
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Na primeira etapa o técnico escocês mandou o já tradicional 4-2-3-1, com Crawford pela direita, Little pela esquerda e Law ou MacLeod no centro da linha de três meias. Para se ter uma ideia o principal homem de marcação era Ian Black, um jogador bastante ofensivo. A tendência que é siga assim. Só gostaria de ver a postura da equipe contra um rival mais forte.</div>
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Vontades à parte, melhor parar por aqui. Poderia escrever sobre o Rangers a noite toda, mas aí ninguém iria ler. Quanto às expectativas, acredito que sejam as mesmas da passada temporada: Gers atropelando todo mundo e, quem sabe, uma "zebra". É bom lembrar que agora não existe mais a divisão entre Scottish Football League e Premier. Todas fazem parte da nova Scottish Professional Football League. Na prática o Rangers vai disputar a terceirona --agora com o nome de League One -- do mesmo jeito.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-45411008591412536092013-07-23T10:44:00.000-07:002013-07-23T10:44:07.894-07:00Hiddink deixa o Anzhi<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWaNZmCJdIw1dsHn3KDtJe2qWapp9pti8aFHefLdCjsFFDS2hJsl1Wjh7bJ5BB04y16nfkw-wVeWX_RcQoTY1sdeRW1-hZlhueRpNFf1OoAaYLWJdYwj0eoOqTkiDtYRKvU7UHMnwLONA/s1600/Hiddink+e+Meuelesteen.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWaNZmCJdIw1dsHn3KDtJe2qWapp9pti8aFHefLdCjsFFDS2hJsl1Wjh7bJ5BB04y16nfkw-wVeWX_RcQoTY1sdeRW1-hZlhueRpNFf1OoAaYLWJdYwj0eoOqTkiDtYRKvU7UHMnwLONA/s320/Hiddink+e+Meuelesteen.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hiddink e Meuelensteen. fc-anji.ru</td></tr>
</tbody></table>
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Nesta segunda-feira (22) o site do Anzhi confirmou a renúncia do treinador Guus Hiddink. O holandês deixou o clube do Daguestão com um ponto conquistado em dois jogos. Na última rodada perdeu por 2x1 para o Dynamo Moscou. Seu substituto será o também holandês René Meulensteen.</div>
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A renúncia de Hiddink foi aceita com bastante naturalidade pela imprensa russa. E não poderia ser diferente. Desde sua chegada todos sabiam que seu trabalho seria apenas de transição. Digamos que ele assentaria as bases para outro treinador. A cobrança por títulos e bons desempenhos surgiu porque neste período transitório o Anzhi já contava com um dos melhores elencos da Russian Premier League (atualmente é o melhor, ao menos do meio para frente).</div>
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Hiddink assumiu o clube em fevereiro do ano passado, após a demissão de Yuri Krasnozhan (este, por sua vez, trabalhou durante um mês e nem sequer chegou a disputar uma partida oficial). Neste meio tempo, até o fim da temporada, começou a moldar a equipe. Os resultados foram vistos no primeiro turno da campanha 2012-2013: até a pausa de inverno o Anzhi era líder absoluto e favorito ao título do campeonato. Até mesmo eu, cético como sempre, fui forçado a me render ao pragmático time de Hiddink. O futebol apresentado não era grande coisa, mas os resultados vinham. E isso era o que importava.</div>
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Mas aí, para quebrar qualquer comentarista, os <i>Orlovs </i>voltaram completamente perdidos no returno do russão. Nem mesmo a contratação de Willian junto ao Shakhtar -- por 35 milhões de euros -- foi capaz de reacender o time. Ao cabo de tudo as derrotas -- e a repentina recuperação do Zenit -- deixaram o Anzhi na terceira colocação da RPL. Na final da Copa da Rússia ainda perderam para o campeão nacional CSKA (acho que devo desculpas a Slutsky, não?).</div>
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Para a atual temporada o time se reforçou ainda mais! Contratou Igor Denisov (melhor o<i>pornik</i> da RPL), Aleksey Ionov, Aleksandr Kokorin e resgatou Christopher Samba. Adicionem esses reforços a um plantel que ainda conta com Odil Ahmedov, Lacina Traoré, Oleg Shatov, Mbark Boussoufa, Samuel Eto'o, Lass Diarra e o supracitado Willian. Sem qualquer contestação é o melhor elenco da Premier League.</div>
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O problema é que não correspondeu em campo nas primeiras partidas. Contra Lokomotiv e Dynamo teve a bola mas faltou objetividade. Denisov se mostrou um tanto perdido no meio-campo e Lass ficou sobrecarregado. Willian se deslocou para a direita visando fugir da marcação e desapareceu. Eto'o caiu para a esquerda e deixou Ionov lá na frente. Não deu certo. Sobre a defesa prefiro nem comentar.</div>
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Não restam dúvidas de a renúncia de Hiddink aconteceu em um momento um tanto inoportuno para o clube. Agora René Meulensteen, que chegou no início deste mês, precisará colocar em prática os ensinamentos que aprendeu nos últimos cinco anos auxiliando Sir Alex Ferguson no Manchester United. Ele é o nome que encerra o período de transição e coloca o Anzhi em uma nova era. Deve estar ciente de que as cobranças sobre ele serão ainda maiores e que as reformas de Hiddink (em todos os setores do clube) precisarão ser levadas adiante.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-5777933673088621162013-07-02T09:37:00.000-07:002013-07-02T09:37:42.911-07:00El regreso<div style="text-align: justify;">
Bueno, la verdad es que no tengo ni ideia de como empezar este texto. Creo que será más un relato personal que un artículo como los otros que hay en este blog, pero todo bien. Para aquellos que me conocen me lo imagino que no haya necesidad de aclarar porque lo hago en español y no en portugués. Mi lagación futbolera con los hispanos parabólicos es bastante antígua ya.</div>
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Incluso creo que fue un poco de esta ligación que me hizo volver al fútbol. Pero nos vamos poquito a poco con eso. Antes digo que dejé el fútbol por algunos meses (llegué a imaginar que sería definitivamente) sin razón aparente. Muy liado con los estudios y otras cosas simplemente abandoné al deporte rey. Por que? Ni puta idea de la razón. Probablemente porque soy loco. Ah, eso sí! Puse hacia al lado algo que tanto me encantaba para nada. Me hizo mal, por cierto. Para los que creen que el fútbol no es nada más que preferencia ahí está la prueba de lo contrario.</div>
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Como pasaba el tiempo sentía que aquella pasión me quemaba por dentro. El último partido que vi fue la final de Johnstone's Painty Trophy en el 7 de abril, cuando por cierto mi Southend (ya entrenado por Phil Brown) perdió 2x0 ante el Crewe. Pero todo este ayuno futbolero comenzó un poco antes. Luego que adentré a la Universidad. Imaginaba que, como no estaba haciendo periodismo, debería desistir del fútbol. Como me equivoqué! </div>
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Anoche descargué y miré la final de la Scottish Cup. El Celtic hizo un partidazo y le ganó 3x0 al Hibernian de Pat Fanlon. Tengo algo muy especial con este Celtic, porque justo a la temporada que se efetivó Neil Lennon fue la primera que seguí del fútbol escocés (2010-2011). O sea, tuve la oportunidad de seguir todo el desarrollo de su trabajo. Entonces por que coño tuve la idea de dejar todo hacia atrás????</div>
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Soy un enfermo. Eso sí. Pero enfermo del fútbol! Y de eso ya no quiero curarme de ninguna manera. Una de las cosas que me hizo despiertar fue seguramente la entrevista de <a href="http://www.youtube.com/watch?v=RL1qa1izlWY" target="_blank">Àxel Torres</a> concedida a "Ecos del balon". Seguro que en esta parte del texto entra también la justificación para hacerlo en español.</div>
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Mucho de lo que aprendí y de lo que busqué sobre fútbol internacional fue gracias a Marcador Internacional. Me acuerdo bien del sábado en el que buscaba cosas por internet, entonces abrí Radio Marca y allá estaban algunos tíos hablando cosas que al princípio no entendía muy bien. Pero lo poco que entendía me gustaba porque hablaban de muchas ligas.</div>
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En la semana posterior hice lo mismo y poco a poco ya les comprendía de una manera bastante más clara. De hecho los chicos de MI se fueron convirtiendo en mis referencias del fútbol internacional. Además escucharles siempre es muy divertido. Me gustaba incluso el "Futbolista Anónimo" aunque tenga sacado un sólo jugador en toda mi vida (fue Tony Watt, del Celtic, y no mandé mail porque sabía que no sacaría a otro).</div>
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Entonces ver a Axel Torres y dar un poco de atención a sus palabras me hizo reflexionar sobre lo que estaba abandonando y que significación tendría para mi. Ahora estoy seguro de que no vale la pena poner hacia al lado algo que tanto me hace bien como el fútbol.</div>
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Por cierto, acerca de los posts no puedo garantizar mucho. Por lo menos uno al mes es lo que quiero hacer. Pero hay otros compromisos. Los ruego que tengan un poquito de paciencia hasta que yo pueda adaptarme a mis nuevos horarios y todo eso.</div>
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Muchas gracias y sepan que el Gilmar parabólico acaba de regresar!</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-2319582554114460552013-02-07T05:00:00.000-08:002013-02-07T05:00:00.041-08:00A busca pelo novo Mkhitaryan (Parte III)<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdEMoz_VHTlkyzPhehjbqJJHBUYR84CG_x9XuhJ_NV7UFNmzBs6rJBbv_PgIuDjJoLoIk3-_OUBxBVmVpCELY-PiqhO_9M_VSeu6JZUEX_uRTJOmdrP_MncXlJt-PIFrAUaqi0LqbeE1E/s1600/Mkhitaryan.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdEMoz_VHTlkyzPhehjbqJJHBUYR84CG_x9XuhJ_NV7UFNmzBs6rJBbv_PgIuDjJoLoIk3-_OUBxBVmVpCELY-PiqhO_9M_VSeu6JZUEX_uRTJOmdrP_MncXlJt-PIFrAUaqi0LqbeE1E/s400/Mkhitaryan.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Melhor jogador do Leste Europeu.</td></tr>
</tbody></table>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nas últimas semanas Rui Malheiro e eu falamos sobre o repentino interesse pelo mercado armênio após o "estouro" de Mkhitaryan na Ucrânia (pelo Metalurh e agora pelo Shakhtar). No <a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2013/01/a-busca-pelo-novo-mkhitaryan-parte-i.html" target="_blank">primeiro post</a> abordamos alguns nomes e o início da carreira de Mkhitaryan.<a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2013/01/a-busca-pelo-novo-mkhitaryan-parte-ii.html" target="_blank"> No segundo</a>, o Pyunik foi o tema central. Neste terceiro, traçaremos nossas expectativas sobre o futuro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>O que podemos esperar daqui para frente?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b>Pese o fato de eu ter mencionado uma evolução no futebol do país anteriormente, sabemos que esta abrange mais a seleção do que o campeonato nacional. Com base nisso, e na saturação do mercado armênio, perguntei a Rui se a demanda por jogadores do país pode diminuir ou se ainda é muito cedo para estipular quaisquer prazos:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"Não creio que a tendência desaparecerá nos próximos tempos. É um mercado agradável, onde se pode contratar a preços baixos e onde existem vários talentos a despontar. Para além disso, a proximidade com a Rússia e a Ucrânia, por exemplo, torna-o num mercado apetecível, até em termos de adaptação do jogador. Agora, será normal a Liga perder qualidade -e já não era muita-, pois os clubes não têm capacidade para segurar os seus melhores jogadores. Para além disso, faltam argumentos financeiros para seduzir jogadores estrangeiros de maior qualidade, como também, do ponto de vista tático e de treino, existem ainda bastantes lacunas, bem visíveis nas curtas experiências dos clubes armênios nas competições europeias".</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em suma, a constante busca por jogadores armênios deve seguir nos próximos tempos pelos motivos já elucidados nesta série de postagens. E este é o ponto-chave no qual queria chegar. O trabalho a longo prazo feito no país -sobretudo no Pyunik- demorou vários anos para surtir efeito. Praticamente não existiam clubes interessados (ou mesmo curiosos) para ver o que o ex-membro da União Soviética tinha a oferecer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tardaram basicamente dez anos (e dez títulos) para ver o Pyunik com bons olhos. O campeonato era tão inexpressivo que apenas isso chamou a atenção. Mas não foi a única coisa. O sucesso de Mkhitaryan no Metalurh e no Shakhtar, somado ao desempenho da seleção nacional em 2010 e 2011 despertou um pouco mais de curiosidade e espírito inovador nos clubes do Leste. Mas por que apenas eles? Como disse Rui, a proximidade com Rússia e Ucrânia torna a adaptação mais fácil e isso, meus caros, faz a diferença.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao cabo de tudo, fica a lição de que os jogadores armênios devem ser observados com mais atenção não só por olheiros como também pelos espectadores interessados em futebol internacional, porque mais dia menos dia eles podem vestir a camisa do seu clube e, como Mkhitaryan, despontar em um campeonato de maior visibilidade e, ainda por cima, serem desejados por clubes de topo.</div>
<br />
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-23962743458204064252013-01-27T11:07:00.002-08:002013-01-27T11:07:37.026-08:00A busca pelo novo Mkhitaryan (Parte II)<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdWXVge-7uxTk0i3HQlVGZIVQ4IlvNvShOrN09sLsYJgQ0bGUCDJ_rH3XNUfTnAdlSlMwOSEewEc46OCK8jqYU2qeyxbB-o-oYnr2_smhh643opWL_o7KgMev4K5LUWiJy5MZbAd2eyHg/s1600/Pyunik.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdWXVge-7uxTk0i3HQlVGZIVQ4IlvNvShOrN09sLsYJgQ0bGUCDJ_rH3XNUfTnAdlSlMwOSEewEc46OCK8jqYU2qeyxbB-o-oYnr2_smhh643opWL_o7KgMev4K5LUWiJy5MZbAd2eyHg/s400/Pyunik.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O último título nacional do Pyunik foi em 2010.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Na <a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2013/01/a-busca-pelo-novo-mkhitaryan-parte-i.html" target="_blank">semana passada</a> comecei a análise sobre o "boom" na demanda por jogadores armênios falando sobre os motivos que levaram esta recente busca e, com contribuição total de Rui Malheiro, os nomes que merecem ser observados.<br />
<br />
Nesta segunda, a qual também terá uma grande participação de Rui Malheiro, o tema principal será o Pyunik, equipe que revela a maioria das jovens pérolas armênias.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Pyunik, o celeiro de craques armênios</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b>Como foi dito anteriormente, o Pyunik é o principal berço das mais recentes promessas do futebol armênio. A equipe azul de Yerevan tem nada menos do que 12 títulos nacionais, sendo 10 consecutivos conquistados de 2001 a 2010. Entretanto, nas duas últimas ligas os comandados de Vardar Minasyan (o mesmo treinador da seleção) ficaram para trás.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim sendo, perguntei a Rui se tal queda de produção foi propiciada pela venda de jogadores e se o desempenho recente pode acabar prejudicando a revelação de novas "pérolas". E ele me disse o seguinte:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"A queda de produção do Pyunik passou não só pela perda de seus melhores jogadores, como também pela aposta clara na formação, o que torna num 'clube montra'. Grande parte de sua equipe é formada por jogadores sub-21, o que faz com que acuse alguma inexperiência nos momentos decisivos, como também tem vindo a jogar apenas com jogadores armênios, numa altura em que a maior parte das equipes têm vindo a reforçar-se com estrangeiros. Se alguns destes têm revelado falta de qualidade, os africanos Fofana e Yoro Lamine Lamine Ly foram determinantes para o título do Shirak.</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"Não (acredito que a revelação de jogadores seja comprometida). Aliás, os dois pontos anteriores mostram que o Pyunik continua a ser o maior viveiro de talentos do futebol armênio. E a sua estrutura não hesita em apostar em jovens, de 18 ou 19 anos, como titulares indiscutíveis. Ganham em termos competitivos por adquirir ritmo no campeonato principal, como também estão na 'montra' pra os prospectores que se deslocam a Yerevan. Para além disso, a maior parte destes jogadores tem percurso nas seleções jovens e, em alguns casos, já chegaram à seleção A.</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"Há muitos nomes interessantes no Pyunik: Grigor Hovhannisyan e Arman Hovhannisyan, 19 anos (defesas); Kamo Hovhannisyan, 20 anos, e Malakyan, 18 anos (médios); Hovhannisyan, 19 anos, e Ayvazyan, 18 anos (avançados)".</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta clara aposta do Pyunik única e exclusivamente voltada para jovens atletas armênios pode ser considerada o verdadeiro estopim para a evolução do futebol no país. É difícil acompanhar a Premier League da Armênia (exceto para Rui, que vê praticamente todas as ligas do mundo), portanto nos guiamos pelas transferências e pela adaptação dos jogadores à outras ligas. E recentemente isso tem dado muito certo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O mais incrível da "filosofia Pyunik" é que não há argumentos para contestá-la. Realmente o time perdeu as duas edições mais recentes do campeonato, mas ganhou as 10 anteriores. É importante destacar que, até então, os jogadores cresciam e amadureciam no time, como foi o caso de Mkrtchyan, Pizzelli e Ghazaryan, que só depois de um frutuoso ciclo é que foram vendidos. Atualmente as coisas mudaram um pouco. A busca é maior, e os jogadores que são revelados partem cada vez mais jovens, obrigando Vardar Minasyan a trabalhar quase que exclusivamente com os mais inexperientes.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-8348594216622016362013-01-19T10:02:00.002-08:002013-01-19T10:02:31.770-08:00A busca pelo novo Mkhitaryan (Parte I) <br />
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiynegElMVn9uBOw7KrU_21LpfHVd3pskU86wtSePhb3frRVI9doPKdxuC6GbZv9lu72rg3VB_lHqv0imdfofdUzX-ISG8YHn_dNz08-tk2fADYgNhNlu3qjwUA0XeqyGTcqujoZ16b_xY/s1600/Mkhitaryan.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiynegElMVn9uBOw7KrU_21LpfHVd3pskU86wtSePhb3frRVI9doPKdxuC6GbZv9lu72rg3VB_lHqv0imdfofdUzX-ISG8YHn_dNz08-tk2fADYgNhNlu3qjwUA0XeqyGTcqujoZ16b_xY/s320/Mkhitaryan.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A fera.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Henrikh Mkhitaryan é a sensação do Leste Europeu. O armênio é o artilheiro da UPL com 18 gols em 17 jogos pelo impecável líder Shakhtar Donetsk e vive a melhor fase de sua carreira. Apesar do interesse de outros clubes (principalmente da Europa Ocidental) ele deve permanecer sob o comando de Mircea Lucescu em Donetsk. Tamanho foi seu sucesso que inspirou outros clubes a seguirem o mesmo caminho do Shakhtar e buscarem jogadores armênios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Os candidatos a "novo Mkhitaryan"</b><br />
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
De 2011 para cá houve um "boom" na demanda por jogadores da liga nacional armênia. Isso tem relação não só com Mkhitaryan, mas também com o desempenho da seleção da Armênia nas eliminatórias para a Euro 2012. Faltou pouco para os comandados de Vardar Minasyan obterem sua classificação e as atuações foram encantadoras. Para abordar este tema contei com um de meus mestres, o sempre genial e admirável Rui Malheiro:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
"A procura de um novo Mkhitaryan, um dos melhores jogadores fora das ligas "top5", parece-me ser a principal. É um jogador nuclear do Shakhtar Donetsk e, na minha opinião, o jogador com mais qualidade e mais completo da liga ucraniana. Mkhitaryan é, igualmente, o símbolo de uma nova geração do futebol armênio e o seu crescimento promoveu uma renovação profunda na seleção, extremamente rejuvenescida. E da fuga do último lugar das qualificações europeias para o Europeu e o Mundial, a Armênia mostrou, em 2010 e 2011, capacidade para lutar, praticamente até o fim, pela qualificação para o Play-off de acesso ao Europeu. A luta por uma vaga no Mundial 2014 ainda está em aberto, ainda que se revele extremamente difícil, mas o alargamento das seleções qualificadas para o Euro 2016 poderá ser a coroa de glória desta geração. Henrikh Mkhitaryan, nesta altura, terá 27 anos e, muito provavelmente, estará a jogar num clube europeu de topo.</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
"Jogadores a serem destacados: Henrikh Mkhitaryan é, de longe, a principal figura do futebol armênio. Yura Movsisyan, 25 anos, avançado com um percurso no futebol americano e dinamarquês, destacou-se na Rússia no FK Krasnodar e dará o salto para o Spartak Moscou. O médio defensivo Karlen Mkrtchyan, 24 anos, e, principalmente, o ala esquerdo Gevorg Ghazaryan, 24 anos, são jogadores determinantes na seleção e no Metalurh Donetsk, o clube pioneiro na prospecção em território armênio e que descobriu Mkhitaryan.</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
"Aras Özbiliz, extremo/avançado, de 22 anos, jogador de origem turca e que despontou no Ajax, tem estado em foco nos russos do Kuban. Edgar Malakyan, ala de 22 anos, que vinha a destacar-se no Pyunik, já deu o 'salto' para o Viktoria Plzen, enquanto que Levon Hayrapetyan, 23 anos, jogador capaz de fazer todo o corredor esquerdo, destacou-se no Lechia Gdansk, mas uma lesão grave deve afastá-lo dos gramados pelo resto da temporada".</blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Só para terem uma noção, vamos recapitular as transferências mais recentes de jogadores do campeonato armênio para o Leste. Há de se notar duas coisas que ficam muito claras: o Pyunik é a grande fonte de jogadores e a Ucrânia é o mercado consumidor (ao menos o inicial). Mas por que isso? Bom, a respeito do Pyunik, trataremos na segunda parte da análise. Portanto, falarei agora da razão para os times da UPL buscarem estes atletas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A busca tem muito a ver com Mkhitaryan. Em 2009 o jovem meio-campista deixou o Pyunik para defender as cores do Metalurh Donetsk após marcar 11 gols em 10 jogos. Mas não foi só isso. Desde que estreou pelo time de Yerevan em 2006, então com 17 anos, o garoto já se revelou um dos principais nomes do campeonato nacional. No Metalurh não foi diferente. Marcou logo que debutou na vitória por 3x0 sobre o FK Partizan Minsk (time da capital bielorrussa que atualmente se encontra na terceira divisão) pela Europa League.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na temporada 2010-2011, com 21 anos, foi nomeado capitão do Metalurh -jogador mais jovem a atingir tal status dentro do <i>MetaDon</i>. Mas nem esta estratégia bastou para mantê-lo com o uniforme azul. Em agosto de 2010 ele não mudou de cidade, mas de time, e passou a defender o Shakhtar Donetsk. De lá para cá foi evoluindo sob o comando de Lucescu até atingir seu ápice. Muitos acreditam que isso começou na atual campanha, mas eu discordo. Para mim foi na passada, quando o técnico romeno passou a utilizá-lo mais centralizado na linha de 3 meias, como m<i>ediapunta</i>. O Shakhtar não estava jogando bem e Mkhitaryan carregou o piano praticamente sozinho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Metalurh, por sua vez, desde que vendeu o <i>armenian star </i>tenta encontrar um substituto exatamente no mesmo lugar. Primeiro foram Gevorg Ghazaryan, Marcos Pizzelli e Karlem Mkrtchyan, em 2011. Dos três, Pizzelli ficou poucos meses e logo foi para o Kuban. Ghazaryan, mesmo não sendo titular absoluto, tem muita qualidade e só precisa de mais tempo para brilhar. O único que rendeu prontamente foi Mkrtchyan, jogando tanto no centro de campo quanto na zaga. Marcador impecável.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta temporada o novato foi Artak Yedigaryan, de 22 anos. O <i>winger </i>não convenceu e retornou ao Pyunik emprestado até o fim da temporada. Davit Manoyan foi outro que voltou a Yerevan após uma curta experiência internacional. Ele estava na Rússia. Foi contratado pelo Kuban, mas nem sequer estreou pelo time principal e foi emprestado.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-29125994761838506952013-01-12T09:01:00.000-08:002013-01-12T09:01:41.163-08:0029 em 21<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_xa4RS0sWMEwGZMGkBuYvbwQUZRKVu4YSrR4RppTAQeFjiCMHNXvhMzSckWWgReOtlzJH9GbBEYl6W6de3jcSbSxFgXWzuxDxsJDufqqnlhNMtDfG7hgJp7NuCMRACi-hmDzbUL4cG0Y/s1600/Sergey+Doronchenko.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_xa4RS0sWMEwGZMGkBuYvbwQUZRKVu4YSrR4RppTAQeFjiCMHNXvhMzSckWWgReOtlzJH9GbBEYl6W6de3jcSbSxFgXWzuxDxsJDufqqnlhNMtDfG7hgJp7NuCMRACi-hmDzbUL4cG0Y/s400/Sergey+Doronchenko.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sergey Doronchenko.</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos últimos 21 anos, 29 treinadores passaram pelo banco de reservas do Kuban Krasnodar. Analisando estes números é um verdadeiro milagre que o clube esteja na quarta colocação da Russian Premier League fazendo, pela segunda vez consecutiva, uma brilhante temporada e deixando para trás grandes como Spartak Moscow, Rubin Kazan, <a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2012/07/so-falta-paciencia.html" target="_blank">Lokomotiv</a> e Dynamo Moscow.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Parece que o time de Krasnodar não aprendeu a lição. A vítima desta vez foi Yuri Krasnozhan, que comandou os <i>Kazaki</i> por 4 meses e disputou 15 jogos. Basicamente a notícia da demissão caiu como uma verdadeira bomba no cenário do futebol russo. Seu trabalho vinha sendo fantástico e a adaptação ao elenco bem mais rápida do que qualquer um poderia esperar. Aliás, com os reforços ele conseguiu montar uma equipe muito distinta da de Petrescu (mais empolgante se preferirem), mantendo os bons resultados e altas colocações na tabela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas se tudo estava indo tão bem, por que ele foi demitido? Esta é a pergunta que absolutamente todos os torcedores do Kuban Krasnodar estão se fazendo. Na verdade, eles ainda estavam tentando digerir a saída de Dan Petrescu. Agora tudo faz sentindo: ambos deixaram o comando técnico do clube por divergências com a diretoria, mais especificamente com um dos diretores, o senhor <b>Sergey Doronchenko</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para quem não está entendendo, iremos por partes. Vamos começar com Dan Petrescu. O romeno passou dois frutuosos anos no Kuban, tirando o time da FNL (segunda divisão russa) e colocando-o na espetacular oitava colocação da RPL. Tudo ia muito bem. A equipe perdeu jogadores importantes como Sergey Davydov e Lacina Traoré mas contratou prontamente peças de reposição. De repente, em agosto do ano passado Petrescu anunciou que estava abandonando o comando técnico. Em suas declarações não houve quaisquer polêmicas, no entanto sabemos que Doronchenko e ele estavam travando um embate com respeito a política de contratações. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo com toda a comoção e o apoio ao romeno não teve jeito e ele seguiu sua carreira no<a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2012/08/nao-da-mais.html" target="_blank"> Dynamo Moscow</a>. Pouco (bem pouco) tempo depois seu sucessor foi anunciado, o russo <a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2012/08/kuban-vai-conseguir-se-virar-sem.html" target="_blank">Yuri Krasnozhan</a>. A sucessão aconteceu tão prontamente que dá para ter certeza de que o ex-treinador do Lokomotiv Moscow era uma unanimidade no conselho dos <i>Kazaki</i>. O início de trabalho foi um tanto conturbado, como era de se esperar. Krasnozhan ainda estava tentando introduzir sua filosofia no clube e os jogadores encontraram certas dificuldades no período de transição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um fato que ajudou o técnico russo foi a chegada de mais reforços, assim ele pôde mudar o esquema e as características de jogo do Kuban com mais facilidade. Em pouco tempo a equipe passou de retrancada e perita em contra-ataques a ofensiva e que sabia jogar com a posse de bola. Mas não culpem Petrescu pela retranca. A verdade é que ele tinha menos opções que Krasnozhan, portanto não houve alternativa a não ser fechar o time. O romeno não chegou a trabalhar com Baldé, Popov e Özbiliz. Na sua época o jogador mais ofensivo do meio-campo era Kulik, que hoje forma um interessante <i>doble pivot</i> com Fidler.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Voltando à diretoria, o episódio da demissão de Krasnozhan foi muito semelhante ao de Petrescu. Repentinamente houve a notícia de que ele havia se desentendido com um dos diretores e que deixaria o clube. Inicialmente acreditou-se que este diretor era Suren Mkrtchyan, braço direito do empresário Oleg Mkrtchyan, maior investidor dos <i>Kazaki</i>. Contudo, <i>a posteriori</i> descobriu-se que a rixa era com Doronchenko mais uma vez. E o resultado foi que o presidente -e governador de Krasnodar- Aleksandr Tkachenko mandou o técnico embora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo <a href="http://news.sportbox.ru/Vidy_sporta/Futbol/Russia/premier_league/spbnews_NI354050_Kubani-Toska-po-liftu" target="_blank">Andrey Kolesnikov</a>, jornalista do SportBox, há uma disputa interna entre Doronchenko e Suren Mkrtchyan que há muito tempo vem prejudicando o clube. No caso de Krasnozhan, por exemplo, Mkrtchyan ficou ao lado do treinador, mas pelo visto não adiantou nada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que mais irrita nisso tudo é que graças a esta bizarra picuinha nenhum treinador consegue ter paz para trabalhar no Kuban Krasnodar. De 2004 a 2009 treze (!) nomes passaram pelo clube, sendo quatro apenas em 2008. Um deles, Aleksandr Tarkhanov, esteve no banco de reservas durante dois jogos. Sabemos que na Rússia a impaciência com técnicos infelizmente é comum, mas o Kuban já ultrapassou todos os limites.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-13865270847635506172013-01-05T09:01:00.000-08:002013-01-05T09:01:12.584-08:00É possível falar de alto nível na SFL3?<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUNPH_s3DzweE3Vc2-jX_EBsEYuaksw-dyrmcLKz_C0G9LGCF2WxFwjrojEAiutZ1UVpaIEIdCA1mTDnKnJ1o46mGgjlBXrjL6QPT2g5JgkEc1z3rRWM9SwxipncOk9Egg0nb1-yX_r20/s1600/Green+e+McCoist.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUNPH_s3DzweE3Vc2-jX_EBsEYuaksw-dyrmcLKz_C0G9LGCF2WxFwjrojEAiutZ1UVpaIEIdCA1mTDnKnJ1o46mGgjlBXrjL6QPT2g5JgkEc1z3rRWM9SwxipncOk9Egg0nb1-yX_r20/s320/Green+e+McCoist.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Charles Green e Ally McCoist.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2012/06/morte-do-futebol-escoces.html" target="_blank">Recontar</a> toda a história de como o Rangers afundou, foi liquidado e precisou renascer na quarta divisão escocesa já não é mais necessário. Todos conhecem muito bem o drama pelo qual os protestantes passaram e do qual ainda tentam se recuperar. Isso envolve desde as dívidas até o embargo de transferências, passando também pela picuinha de Charles Green com Neil Doncaster, executivo-chefe da SPL. Mas isso tudo merece um (outro) post à parte. Neste, o assunto abordado envolverá somente as quatro linhas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje o Rangers é líder da SFL3 com 45 pontos, 15 a mais que o segundo colocado Peterhead. O time de McCoist marcou 51 gols e sofreu 14, isso em 18 jogos. Sua única derrota aconteceu frente ao Stirling Albion, ainda no primeiro turno da temporada, por 1x0 justamente quando Greig McDonald, técnico do Albion, não estava presente em decorrência de seu casamento. A verdade é que os Gers demoraram a embalar na temporada. Nas dez primeiras rodadas chegou a cogitar-se uma demissão de Ally McCoist.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Felizmente não passaram de boatos infundamentados. Tais números seriam seguramente muito valorizados se o Rangers não estivesse na última divisão da SFL. Este raciocínio faz sentido, mas será que é completamente justo? Antes de a temporada começar qualquer um diria que sim. E ainda mais "que o Rangers teria a obrigação de atropelar todos os seus adversários". Para saber se isso era só conversa de torcedor magoado ou mesmo uma previsão, devemos analisar o elenco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Basicamente os Hoops perderam quase todos os seus jogadores em relação a temporada passada, como esperado. No entanto, os que ficaram provaram fazer total diferença. <b>Neil Alexander</b> mostrou que, mesmo sendo reserva de McGregor por tanto tempo, continua em forma. <b>Lee Wallace</b>, que chegou ao time em 2011 e depois da tragédia resolveu ficar, é considerado um dos melhores laterais da Escócia. E o que dizer de <b>Lee McCulloch</b>? Nesta temporada ele jogou em praticamente todas as posições (exceto a de goleiro) e encantou todos os torcedores.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se estes três nomes já convertiam o Rangers em um time de SPL, a certeza será ainda maior quando falarmos das contratações que deram certo. <b>Ian Black</b> saiu do Hearts como um dos melhores <i>centre midfielders </i>da última SPL e só não manteve o nível nos Gers por causa das lesões. <b>Dean Shiels</b> deixou o Kilmarnock, onde era treinado por seu pai, e se juntou a McCoist. Ele pode aparecer menos que outros jogadores, mas é muito útil no esquema do time. <b>David Templeton</b> fez o mesmo caminho que seu companheiro Black, deixando Edimburgo e rumando a Glasgow. Se na SPL 2011-2012 ele foi a revelação da temporada, nesta edição da SFL3 ele é o melhor atleta da divisão. Alguns podem argumentar que uma lesão o tirou de campo por 2 meses. Sim, isso é verdade. Mas seu protagonismo e capacidade de decisão dentro do time são tão grandes que sua volta foi triunfal.</div>
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<br /></div>
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Os veteranos e recém-chegados merecem grande destaque, mas ninguém deixou a torcida tão empolgada quanto os garotos. Estes finalmente foram lançados por Ally e jogaram demais. A defesa do Rangers é, sem dúvida, o setor mais fraco do time, ainda assim <b>Ross Perry</b> (22 anos) passou muita segurança. No centro do campo, <b>Lewis MacLeod </b>(18 anos) se mostrou um substituto (quase) à altura de Steven Davis e é especulado na seleção. <b>Andy Little</b> (23 anos) está nos Hoops desde 2007, mas só agora conseguiu uma boa sequência de jogos e se tornou o dono do flanco direito no 4-2-3-1 de McCoist. Quem aparece pela esquerda é ninguém menos que <b>Barrie McKay</b> (17), jogador veloz e abusado, que para muitos tem potencial para marcar uma era dentro do clube. E pensar que todos estes jogadores teriam bem menos espaço se o Rangers ainda disputasse a SPL.</div>
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<br /></div>
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Realmente há uma grande diferença entre a SPL e a SFL3. Contudo, mesmo desfrutando de um elenco de elite (melhor do que de muitos times que estão na primeira divisão) os Gers encontraram dificuldades no começo da temporada e viram que as coisas não seriam tão fáceis quanto pareciam. Enfrentar rivais retrancados e com a possibilidade de sofrer contra-ataques contando com uma defesa pouco segura obriga o time protestante a manter a posse de bola. O segundo passo é tocar com muita calma e precisão. Quando nem isso adianta entram em cena jogadores como Little, Templeton, McKay e até o lateral Lee Wallace que, por intermédio de fantásticas jogadas individuais, conseguem furar o intenso bloqueio adversário.</div>
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Falar de "alto nível" para o Rangers na divisão que se encontra é possível sim. Mas é necessário tomar um certo cuidado para isso. Este cuidado é meramente conceitual, ou seja, o conceito da expressão "alto nível" deve englobar a atual situação do Rangers. Explicando melhor, devemos levar em consideração seus adversários e suas limitações. Isto tudo pode parecer óbvio mas não é. A verdade é que está acontecendo uma confusão em avaliar os Rangers pelos "padrões SPL".</div>
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Pela forma como o time foi parar na SFL3 é até natural tal comparação. O que deixa de ser natural é o exagero em fazê-la usualmente, ressaltando mais os defeitos que as qualidades no trabalho de McCoist. Às vezes parece que uma vitória esmagadora não significa nada, mas uma vitória apertada ou um empate já denota crise iminente. É impressionante como os rivais de divisão são desmerecidos. Sabe por que o Rangers não perdia nunca para times da quarta divisão? Porque não jogava frequentemente contra eles. O mesmo vale para Celtic, Hibernian, Hearts ou qualquer outro. É preciso valorizar o desempenho de McCoist, dos jogadores e não desmerecer tanto assim os rivais. </div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-30818039316170173322012-12-28T14:30:00.000-08:002012-12-28T14:30:15.095-08:00Global Futbol Especial Navidad<div style="text-align: justify;">
Seguramente han echado de menos a Global Futbol, no? Pues todo el equipo también. Siendo así, decidimos grabar una edición muy especial y llena de futbol no mediático. Estáis atentos, porque fue un legítimo programón.</div>
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Presentó nuestro capitán <a href="https://twitter.com/Alberto_Hdez13" target="_blank">Alberto Hernández</a>. De las manos de <a href="https://twitter.com/TomasMartinez23" target="_blank">Tomàs Martínez</a> hemos tenido la Eredivisie de Holanda, la PRVA de Eslovenia y también un repaso por el Asiático u-19.</div>
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<a href="https://twitter.com/ToMasGaRcia77" target="_blank">Tomás García</a> analizó la Super League de Suiza y recorrió al Norte de Europa, hablando sobre campeones de ligas muy desconocidas.</div>
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Tras eso fue hora y vez de la liga más fetiche de Europa, la de Andorra. Hablamos de ella Tomás García y yo, con Alberto Hernández mediándonos y mostrando también su conocimiento sobre la liga.</div>
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Para cerrar, el grandísimo <a href="https://twitter.com/anituarco" target="_blank">Ángel Iturriaga</a> nos contó lo que pasó en el Boxing Day de 1963.</div>
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Es posible perder este programa? Por supuesto que no!</div>
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Sigue el enlace para descarga: <a href="http://www.ivoox.com/global-futbol-especial-navidad-audios-mp3_rf_1674529_1.html">http://www.ivoox.com/global-futbol-especial-navidad-audios-mp3_rf_1674529_1.html</a></div>
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<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-6204733562673947892012-11-13T14:53:00.002-08:002012-11-13T14:53:28.858-08:00The Lineup 1x08<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtZij_TfvbACQs7mEjaDo3Sjvkb3YH6VpMofUQeIjUZpHmrKmcChzuJlxakdmC6T7XETqIsJKqBQpl0JaSakTqAjmWuR2aUrxZECpCwMIHRUBPzWJA4dl72-eMBkWOyB7vXa_chQ80FTk/s1600/The+Lineup.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtZij_TfvbACQs7mEjaDo3Sjvkb3YH6VpMofUQeIjUZpHmrKmcChzuJlxakdmC6T7XETqIsJKqBQpl0JaSakTqAjmWuR2aUrxZECpCwMIHRUBPzWJA4dl72-eMBkWOyB7vXa_chQ80FTk/s320/The+Lineup.jpg" width="320" /></a></div>
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Atención porque ya está disponible el octavo <b>The Lineup</b> con lo mejor del pasado final de semana en el fútbol europeo.</div>
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Presentó Alberto Hernández (@Alberto_Hdz13), Premier League con Francisco López (@pacolopez2992), Bundesliga con Borja Oujo Paz (@Borja_op33), Serie A con Josep Calabuig -ojito al análisis del Lazio x Roma- (@CalabuirgVCF) y Russian Premier League conmigo.</div>
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<br /></div>
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En la sección de história el grandísimo Ángel Iturriaga (@anituarco) habló de la selección argentina de 1986 a 1990. Está imperdible!</div>
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<a href="http://www.ivoox.com/the-lineup-1x08-audios-mp3_rf_1569024_1.html" target="_blank">Pueden descargarlo por este enlace.</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-53270212493962435122012-10-27T09:34:00.001-07:002012-10-27T09:34:57.573-07:00De acéfalo a genial em uma temporada (Parte II)<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh55SYbSj5gNy3qurR-xqaF4nE3fnKeqZMTfiGSjyW9xc_00aAYllTfGA-MI4wdc4DiNDFlsJoH1RjBr6TpA1mTHIZjs1EmRS0MMfG5B791bTE3-MCdkIfW-3wwOsE0N8NT_Q0N8TcOY5g/s1600/Honda+e+Dzagoev.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh55SYbSj5gNy3qurR-xqaF4nE3fnKeqZMTfiGSjyW9xc_00aAYllTfGA-MI4wdc4DiNDFlsJoH1RjBr6TpA1mTHIZjs1EmRS0MMfG5B791bTE3-MCdkIfW-3wwOsE0N8NT_Q0N8TcOY5g/s320/Honda+e+Dzagoev.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A nova dupla dinâmica</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na semana passada <a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2012/10/de-acefalo-genial-em-uma-temporada.html" target="_blank">falei sobre a grande dependência que o CSKA tinha de Love e Doumbia</a> e do fiasco que foi a temporada 2011-2012. Nesta segunda e, para sorte de todos (inclusive a minha), última postagem, o foco principal será a mudança repentina de postura da equipe.</div>
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<br /></div>
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<b>O meio-campo mais "inspirador" da RPL</b></div>
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<br /></div>
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Como disse na semana passada, Musa e Wernbloom começaram a mudar a cara da equipe logo que chegaram (ainda na temporada anterior) mas não era o suficiente. Para brigar de verdade pelo título o presidente Yevgeny Giner sabia que precisava contratar mais jogadores. E assim fez.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Repetindo o processo de Wernbloom, ele contratou Rasmus Elm, que também é sueco e defendia o AZ Alkmaar. Para o setor defensivo chegou o brasileiro Mário Fernandes. Matías Suárez deveria ter sido contratado também, mas houve um problema de última hora e ele ficou no Anderlecht (a imprensa russa diz que ele virá em janeiro).</div>
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<br /></div>
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Outro que precisa ser mencionado é o chileno Mark González. Considerando o fato de que ele perdeu toda a campanha 2011-2012 lesionado, dá para contar a sua volta como um reforço para o plantel de Slutsky. Com este meio-campo todo congestionado, Aldonin e Semberas foram emprestados para Mordovia e Alania, respectivamente.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB7QsT8cLHKvdAkd60rLgpVtvuPHiE-8JTvdFJXajiO53nosw226h8wEPVBArci0tuMeKafvmAYGmelWl-ziWlnv0KN3FPtxSbTupmul8ys3DNy0G6IiLJGqagk0187PlUDqt9MtYbuQg/s1600/CSKA+2012-2013.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB7QsT8cLHKvdAkd60rLgpVtvuPHiE-8JTvdFJXajiO53nosw226h8wEPVBArci0tuMeKafvmAYGmelWl-ziWlnv0KN3FPtxSbTupmul8ys3DNy0G6IiLJGqagk0187PlUDqt9MtYbuQg/s320/CSKA+2012-2013.jpg" width="197" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
No começo da decorrente RPL pouca coisa mudou. Slutsky armou o time em um 4-2-3-1, variando para um 4-1-4-1, visto que Honda estava no DP ao lado de Wernbloom. Pelos lados foram escalados Musa e Tosic. Dzagoev, por fim, estava no centro da linha de 3 meias. Doumbia era o único atacante de ofício em campo e no elenco, já que Tomás Necid se machucou outra vez.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo estava bem até que Doumbia precisou fazer uma cirurgia para a retirada de uma hérnia. Isso aconteceu há mais de 2 meses e ele não deve voltar neste ano. Foi aí que a imprensa -extremamente crítica- caiu matando sobre Slutsky questionando qual seria sua alternativa para substituir o atacante costa-marfinense.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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A tática foi manter o esquema (até porque ele não teria como mudar desta vez) e adiantar Musa como "falso 9". Logicamente no início não deu muito certo, mas logo o nigeriano foi se adaptando e, por incrível que pareça, o CSKA melhorou muito.</div>
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<br /></div>
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Lembram-se quando falei que certos jogadores não estavam bem na temporada passada? Pois então, citei Tosic mas não mencionei Aleksandrs Cauna. O meia letônio foi extremamente oportunista. Ele entrou no time quando Wernbloom estava suspenso, formou uma dupla fantástica com Rasmus Elm no centro de campo e conquistou a vaga de titular. Na passada RPL Slutsky insistiu em colocá-lo pelos lados, mas não deu certo.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outra mudança muito interessante no atual meio-campo do CSKA envolve Keisuke Honda e Dzagoev. Os dois jogadores mais habilidosos do time do exército revezam constantemente entre o centro da linha de 3 meias e o lado esquerdo, confundindo demais a marcação. O curioso é que Dzagoev joga tão bem aberto pela esquerda quanto mais centralizado. Entretanto, se for escalado na direita irá desaparecer.</div>
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<br /></div>
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A defesa segue incontestável tecnicamente, porém lenta. Entretanto, seu protagonismo negativo nas partidas é bem menor já que o time fica com a bola durante a maior parte do tempo e mantém o controle. A mudança no estilo de jogo do CSKA fez com que o fato de ter a bola tenha se convertido em seu ponto forte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda que pareça pouco o intervalo de uma temporada para que tantas mudanças tenham acontecido, é preciso lembrar que Slutsky está no time desde 2009 e, apesar de sempre ter sido contestado, conhece como poucos o elenco. Só nos resta saber se isso será suficiente para que o CSKA consiga brigar pelo título até o fim da temporada e não faça feio na Europa na próxima campanha.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-78213661473140498532012-10-23T10:03:00.002-07:002012-10-23T10:03:46.979-07:00The Lineup 1x05<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2oLEgj5SJOWoBaYooBaGL8eqUXsQd6t3NZVNEilRwqfZRhX0ogjq304v9QpgSMEb-eHbwdCA3roulpWF0Hwxb18RKHzJie9MTGmAElZgmVBvsZcM7RqQeHN9lHrI7BmxM0ANgCWFuSGs/s1600/The+Lineup.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2oLEgj5SJOWoBaYooBaGL8eqUXsQd6t3NZVNEilRwqfZRhX0ogjq304v9QpgSMEb-eHbwdCA3roulpWF0Hwxb18RKHzJie9MTGmAElZgmVBvsZcM7RqQeHN9lHrI7BmxM0ANgCWFuSGs/s320/The+Lineup.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já está disponível o quinto podcast <b>The Lineup</b> da primeira temporada. Mais uma vez o grande Alberto Hernández (@Alberto_Hdz13) conduziu muito bem o programa.</div>
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<br /></div>
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Franciso López (@pacolopez2992) falou sobre a Premier, Borja Oujo Paz (@Borja_op33) sobre a Bundesliga, Josep Calabuig (@Calabuig_VCF) sobre a Serie A e a Russian Premier League foi tratada por mim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contamos também com a presença de @davai_davai, maior especialista em futebol do Leste Europeu de língua espanhola, que falou sobre o brilhante guia lançado pela @SpheraSports e antiga URSS.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Podem baixar o podcast através <a href="http://www.ivoox.com/the-lineup-1x05-audios-mp3_rf_1518533_1.html" target="_blank">deste link.</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-11777891131617057292012-10-16T13:55:00.003-07:002012-10-16T13:55:14.824-07:00De acéfalo a genial em uma temporada (Parte I)<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_aZDM_K7J67tSpxtPo326xKtOM7zasO5BJ4eaGzP0dfG03JcpLUdSaGWFswlAR0k-1YCjKYaE8pfqpUehPYjvzc6ebu8MpnIYPCVUvTt-bibuLDvHGEsu37QXgg9B6-uJAFsiQFfQb8g/s1600/Doumbia+e+Love.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_aZDM_K7J67tSpxtPo326xKtOM7zasO5BJ4eaGzP0dfG03JcpLUdSaGWFswlAR0k-1YCjKYaE8pfqpUehPYjvzc6ebu8MpnIYPCVUvTt-bibuLDvHGEsu37QXgg9B6-uJAFsiQFfQb8g/s320/Doumbia+e+Love.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Grande dupla!</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acéfalo a genial em uma temporada. Assim pode ser descrito o meio-campo do CSKA Moscow, que na campanha 2012-2013 é sem dúvida o mais talentoso da Russian Premier League e finalmente empolga, ainda que seja cedo para dizer se os resultados chegarão ou não (pelo menos nas competições europeias não chegaram).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Neste primeiro post vou comentar sobre como era o time até a temporada passada e quais eram seu principais defeitos.</div>
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<br /></div>
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<b>A dependência de Doumbia e Love</b></div>
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<b><br /></b></div>
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Na temporada passada já<a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2011/10/esta-na-hora-de-mudar-leonid-slutsky.html" target="_blank"> escrevi sobre o CSKA</a>, sugerindo uma mudança tática no time de Leonid Slutsky. Esta mudança girava em torno, principalmente, da pérola Alan Dzagoev, haja vista que ele atuava aberto pelo lado direito do campo.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyN6ha2_gzxkkiKXL0zeZTTS_Ms5BcE58r-57Wq0x__uICsmZZ1Zg7OqW00G3tnq07QPNaE_YSBzak_FKAbOhDV4hexTF1YuNwj-l_q4H15BCiTjet68HpnlQBCW4efrE4e5PlczCmpjk/s1600/CSKA+2011-2012.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyN6ha2_gzxkkiKXL0zeZTTS_Ms5BcE58r-57Wq0x__uICsmZZ1Zg7OqW00G3tnq07QPNaE_YSBzak_FKAbOhDV4hexTF1YuNwj-l_q4H15BCiTjet68HpnlQBCW4efrE4e5PlczCmpjk/s320/CSKA+2011-2012.jpg" width="197" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Bom, este foi apenas um dos problemas do CSKA na última edição da RPL. Basicamente o time jogava em um 4-4-2 com Seydou Doumbia e Vagner Love (até a saída do brasileiro) na frente. O <i>doble pivot</i> era formado por Aldonin e Mamaev. E este DP, cá entre nós, não era o mais habilidoso do mundo. Ainda que Aldonin tivesse um pouco mais de qualidade no passe, sua principal característica era a marcação. Mamaev, por outro lado, nem muita qualidade no passe tem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pelos flancos estavam o japonês Keisuke Honda (esquerda), que começou <i>on fire </i>a temporada; e Alan Dzagoev (direita), que não rendia de forma alguma na posição, tanto que até reclamou com Slutsky (o que não adiantou muito). Mesmo assim o time do exército começou vencendo -não jogava bem, mas vencia- e isso afastou um pouco as críticas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A situação só mudou de figura quando Honda sofreu uma grave lesão no joelho, que o afastou da maior parte dos jogos do CSKA. Em tese, o cara para chamar a responsabilidade neste período turbulento seria Dzagoev, mas como Slutsky fez questão de deixar o garoto onde ele menos rende, sobrou para a dupla de ataque.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todos sabem que tanto Love quanto Doumbia jogam dentro e fora da área. São atacantes fortes, velozes e muito habilidosos. E foi justamente o fato de serem completos que salvou o CSKA. Explico: em muitos jogos era comum ver um dos dois voltando até o meio-campo para buscar a bola. Também não era raro vê-los tabelando até o gol, sem que qualquer outro jogador viesse ajudar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, para desespero do já desesperado (desculpem, a redundância era inevitável) Slutsky, Love deixou o clube e tudo ficou nas costas de Doumbia. Necid acabara de se recuperar de uma lesão e ganhou uma chance que não aproveitou (e logo se machucou de novo).</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOVGbeWp_PS02rEQZ5qs0Ui8dpdZER0A7cFg7NjvCsrQnD7mQs31L98kZqSlfDZibPUtLSgX4KdZGCbXAcrC6qfWAJZHDxSSUjR2Ca6xC8hyWkJsZWsCVHP08o4HvI4vVq3YGlqlN58AI/s1600/CSKA+2011-2012+4-2-3-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOVGbeWp_PS02rEQZ5qs0Ui8dpdZER0A7cFg7NjvCsrQnD7mQs31L98kZqSlfDZibPUtLSgX4KdZGCbXAcrC6qfWAJZHDxSSUjR2Ca6xC8hyWkJsZWsCVHP08o4HvI4vVq3YGlqlN58AI/s320/CSKA+2011-2012+4-2-3-1.jpg" width="197" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
A única coisa que Leonid Slutsky tinha a seu favor no momento era a pausa de inverno. Ela serviu para o CSKA se recuperar de sua derrocada e adicionar ao elenco dois jogadores que passariam a ser fundamentais nos play-offs: Ahmed Musa e Pontus Wernbloom. O sueco, contratado junto ao AZ, era um volante com <b>verdadeira </b>qualidade para sair jogando e poderia formar uma belíssima dupla com Aldonin. Musa não só supriria Honda, como também viria a ser titular revezando com Tosic pelas pontas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aliás, é importante mencionar Zoran Tosic. Até a pausa de inverno o sérvio passou de reserva a titular forçado mesmo sem jogar absolutamente nada. Nos play-offs tudo mudou e ele teve suas melhores atuações com a camisa da equipe moscovita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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O problema é que as constantes mudanças de esquema (de 4-4-2 para 4-2-3-1 várias vezes) pós-Vagner Love deixaram o CSKA sem um estilo próprio de jogo. Isso culminou não só em uma eliminação na Champions, mas também na terceira colocação na RPL.<br />
<br />
<i>Falei sobre esta radical mudança no CSKA Moscow também no podcast espanhol <b><a href="http://www.ivoox.com/the-lineup-1x04-audios-mp3_rf_1500843_1.html" target="_blank">The Lineup</a>.</b></i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-45693452518378912272012-10-02T16:04:00.000-07:002012-10-02T16:04:01.267-07:00The Lineup 1x02 <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbTWFmlZa91oniRnFL0zeMxUVySFfDeQWq6xijvThSWc6BqkOYR7kM6fLeVgaPfYv3BRqpYJdau01nQlK6-N8ubCwblaDtRsAts30heQ4DqPzUGgCThuC6XOW3jTQNSFIKnYzX9Xlzg_Q/s1600/The+Lineup.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbTWFmlZa91oniRnFL0zeMxUVySFfDeQWq6xijvThSWc6BqkOYR7kM6fLeVgaPfYv3BRqpYJdau01nQlK6-N8ubCwblaDtRsAts30heQ4DqPzUGgCThuC6XOW3jTQNSFIKnYzX9Xlzg_Q/s320/The+Lineup.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Como expliqué en <a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2012/09/the-lineup-1x01.html" target="_blank">el último post</a> (en portugués), cada semana habrá un nuevo <b>The Lineup</b>, lo cual se utilizará de este blog como ventana para Brasil.<br />
<br />
En esta semana hemos tenido el segundo programa. Presentó Alberto Hernández (@Alberto_Hdez12), English Premier Lague con Paco López (@pacolopez2992), Serie A con Josep Calabuig (@CalabuigVFC), Russian Premier League conmigo y Eredivisie con Tomás Martínez (@TomasMartinez23).<br />
<br />
En la sección de história, Ángel Iturriaga (@anituarco) habló del Nottingham Forest de Brian Clough.<br />
<br />
Aquí el enlace para descarga: <a href="http://www.ivoox.com/the-lineup-1x02-audios-mp3_rf_1466607_1.html" target="_blank">http://www.ivoox.com/the-lineup-1x02-audios-mp3_rf_1466607_1.html</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-39920519766907269692012-09-25T16:01:00.000-07:002012-09-25T17:06:28.420-07:00The Lineup 1x01<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim7fsaX4TprCvWG1UOBeNEu180h3fHVSjZxANPmtmD3v0Dx0g8gMvN-PJ37Z1RN0_MenYGtEsjbcHg-MzWsGAiPI86ORU2eguBg2o5pyjaNrFiEsb-pTQEnpVEKnUj_BSgdZjE95jmCY8/s1600/Logo+The+Line+up+noHD.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim7fsaX4TprCvWG1UOBeNEu180h3fHVSjZxANPmtmD3v0Dx0g8gMvN-PJ37Z1RN0_MenYGtEsjbcHg-MzWsGAiPI86ORU2eguBg2o5pyjaNrFiEsb-pTQEnpVEKnUj_BSgdZjE95jmCY8/s320/Logo+The+Line+up+noHD.jpg" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
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É com muito orgulho que apresento <b>The Lineup</b>, podcast espanhol de @futbolesnuestro dedicado ao futebol internacional.</div>
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O programa será apresentado por Alberto Hernández (@Alberto_Hdz13). Nele trataremos da Serie A italiana com Josep Calabuig (@CalabuigVCF), Premier League com Francisco López (@pacolopez2992), Russian Premier League comigo (@GilmarSiqueira) e história com Ángel Iturriaga (@anituarco).</div>
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Ademais, Tomás Martínez (@TomasMartinez23) nos trará a Eredivisie e Borja Oujo (@Borjaop33) a Bundesliga. Ainda no primeiro programa tivemos como entrevistado Miguel Angel Roman, narrador do canal Gol TV.</div>
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O <b>The Lineup</b> irá ao ar todas as terças através da página do @futbolesnuesto (<a href="http://www.elfutbolesnuestro.com/">http://www.elfutbolesnuestro.com/</a>) e logo terá o link para download.</div>
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Os deixo o do primeiro: <a href="http://www.ivoox.com/the-lineup-1x01-audios-mp3_rf_1451347_1.html">http://www.ivoox.com/the-lineup-1x01-audios-mp3_rf_1451347_1.html</a></div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-28104765447007463762012-09-13T17:26:00.000-07:002012-09-13T17:26:57.334-07:00Despierta, Gigante!<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6hm0fVbCRJJsqylfYpUByaSz3yY2B0YZRXQMPcErvwYj43cA2ef6OlZ07aV36wrOa2WR97Y_y2yjUEXZoVpgswJ2w6NMl8opKStvh2tiWI7SiEUH8m9WWmfVfBuiwkHlswYFKpMoOvsU/s1600/Eduard+Streltsov.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6hm0fVbCRJJsqylfYpUByaSz3yY2B0YZRXQMPcErvwYj43cA2ef6OlZ07aV36wrOa2WR97Y_y2yjUEXZoVpgswJ2w6NMl8opKStvh2tiWI7SiEUH8m9WWmfVfBuiwkHlswYFKpMoOvsU/s320/Eduard+Streltsov.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">El Pelé Ruso.</td></tr>
</tbody></table>
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"Gigante adormecido" es una expresión muy comun aplicada a equipos que fueron grandes en el pasado pero ahora no viven buenos momentos. Es exactamente lo que pasa con el Torpedo de Moscú, conjunto que ganó tres títulos soviéticos entre 1960 y 1976, pero que hoy por hoy está en la First National League (2a. división rusa).</div>
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Como muchos otros equipos de fútbol en Unión Soviética, el Torpedo nació gracias a trabajadores que poquito a poco empezaron a practicar el deporte en las dependencias de su trabajo. En el caso de los moscovitas, la protagonista fue la fabrica de coches ZIL. Las reuniones de los proletarios pasaron durante algunos años, pero el Torpedo fue creado oficialmente en el 1930.</div>
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Tras jugar algunas temporadas en la segunda división soviética, el Torpedo fue promovido a la máxima categoria en 1938, cuando la federación decidió expandir la liga y cuentar con 26 equipos. Para la sorpresa de todos, los <i>Avtozavodtsev </i>cerraron la campaña en el noveno puesto. Y ya en esta época algunos jóvenes comenzaron a destacarse, tales como: Constantine Ryazantsev, Peter Petrov y Viktor Maslov (este último volvería más tarde al equipo ya como entrenador).</div>
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El Torpedo de Moscú sólo empezó a firmarse de verdad en el escenario soviético tras el parón de la Guerra (1942). Y fue justo cuando Maslov regresó a la platilla ya como un enérgico entrenador. Además, ha sido revelado el grande Aleksandr Ponomarev (otro nombre que se lo merece destaque, porque deja evidente como era buena la cantera del equipo moscovita) que fue un delantero muy importante. Cerrando la década de 1940 el equipo llegó a su primera final de Copa Soviética (1947) pero perdió por 2x0 para el Spartak de Moscú. Después de una derrota que ha dolido tanto, pocos podrían imaginar que lo mejor estaba por venir.</div>
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<b>Los años de Ivanov y Streltsov</b></div>
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Los dos mejores jugadores de la historia del Torpedo llegaron en los años 1950. Valentin Ivanov fue el primero a debutar y lo hizo en el 1953, a los 19 años de edad. Un año después fue la vez de un chico de 16 años, huerfano de padre que fue creado por una madre muy trabajadora, que empezó a jugar en la fabrica y se mostró un atleta muy habilidoso. Quien podría ser sino el "Pelé Soviético" Eduard Streltsov. Por más que se lo diga el contrario, Streltsov fue uno de los jugadores con más habilidad en la historia del fútbol mundial.</div>
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Departe de los dos grandes protagonistas, hubieron algunos "personajes secundarios" en el Torpedo de los 50. Son ellos el maravilloso defensa Leonid Ostrovsky y el mediocentro Gennady Gusarov. Además, Viktor Maslov siguión en el banquillo. Todo eso culminó en un vicecampeonato en 1957, quedando tan sólo por detrás del Dínamo de Moscú.</div>
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Y ojo porque el suceso de la dupla Ivanov y Streltsov no fue un artífice exclusivo del Torpedo. En 1956 ambos fueron fundamentales para la selección soviética en los juegos olímpicos. El único problema es que Valentin se lesionó en la semifinal y al entrenador Gayril Kalachin le gustaba jugar con delanteros del mismo equipo, así que dejó Eduard en el banquillo. Según la leyenda, tras la victoria ante Jugoslavia en la final, Nikita Simonyan le ofreció la medella de oro, pero él la rechazó hablando un "yo gano mucho más". Y sí, en aquella época tan sólo los titulares de la final tenían derecho a medallas.</div>
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<b>La prisión de Streltsov</b></div>
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Eduard Streltsov, además de increíble jugador, también era muy activo en su vida nocturna y eso lastimablemente se ha convertido en su máximo error. En una de estas grandes fiestas se envolvió con la hija de nadie menos que Iekaterina Furtseva, una de las mujeres más influyentes de la Duma. La chica quedó muy apasionada, pero él no pudo firmar compromiso ya que estaba casado.</div>
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Se pasaron pocos días y Streltsov fue arrestado por la KGB junto a algunos compañeros de equipo, todos acusados de violación por una chica llamada Marina Lebedeva. Mismo con las protestas por parte de los amigos de Streltsov, él fue torturado y forzado a confesar el crímen. Perdió el Mundial de 1958 y en el 1963 fue sentenciado a 12 años de prisión. Cumplió la mitad de la condena y fue liberto justo cuando la señora Furtseva perdió su gran prestigio junto al Kremlin.</div>
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<b>El primer título</b></div>
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<b><br /></b></div>
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El Torpedo podría estar sin Eduard Streltsov, pero de alguna forma quería prestarle un tributo y lo ha hecho de la mejor manera posible, siendo campeón. Aún bajo el comando del gran Maslov, las jóvenes perlas moscovitas han mostrado un fútbol fascinante y acabaron la temporada con la taza en las manos.</div>
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De los registros que se tienen de esta época mucha alusión se hace al esquema táctico utilizado en el césped, un 3-3-4, que podría convertirse en el ya conocido 4-2-4 -sacramentado por el Brasil campeón mundial de 1958- de acuerdo con el posicionamiento del espetacular mediocentro Valery Voronin.</div>
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<b>El retono del mito</b></div>
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<b><br /></b></div>
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Streltsov sólo pudo volver a jugar en 1965. Un año antes el Torpedo perdió el título para el Dínamo Tbilisi en una partida extra, disputada en final final de la temporada. Pero con el retorno del mito, todo fue diferente.</div>
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La única derrota de los moscovitas fue en la primera jornada, donde cayó 3x0 ante el Neftçi. Tras eso el equipo no supo más lo que era perder. Mismo en la segunda mitad de la temporada, cuando hubo un bajón por su parte y una espetacular recuperación del Dynamo Kyiv, los <i>Avtozavodtsev</i> terminaron de nuevo como campeones.</div>
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<b>El final de un ciclo</b></div>
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1966 fue un año marcante para el Torpedo. No porque ha ganado más títulos, sino porque fue la derradera temporada de los ídolos en el campo. Tras la sexta colocación en la Liga Soviética, tanto Valentin Ivanov cuanto Eduard Streltsov se han retirado.</div>
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Ivanov, a su vez, hizo lo mismo que su mentor Viktor Maslov unos cuantos años antes y retornó al Torpedo como entrenador. Tanto aprendió con el ex maestro que en 1976 conquistó aquél que fue el último título nacional del equipo, además de otras tres copas soviéticas.</div>
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<b>La actualidad</b></div>
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<b><br /></b></div>
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Hoy por hoy el Torpedo de Moscú pelea en contra de sus problemas financieros y también de una enorme discapacidad administrativa (los aficionados critican muchísimo al presidente Aleksandr Turkmanov por la crísis que vive el equipo).</div>
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Consiguió casi de por un milagro su calificación para los play-offs de ascenso a la Russian Premier League pero se quedó en la última posición, sin qualquiera oportunidad de llegar a la máxima categoria del fútbol ruso. Con una plantilla vieja y un entrenador borracho (Ygor Chugaynov fue sacado del comando técnico porque vino a trabajar en una situación deplorable) poco de mejor se puede esperar para el futuro de un equipo que un día estuvo en el topo de la Unión Soviética.</div>
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-76663911749576218352012-08-17T18:48:00.000-07:002012-08-17T18:48:33.818-07:00Kuban vai conseguir se virar sem Petrescu?<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizAkmqVFNc09r5oRduNYJ6Q6wPdxNzs2zTDZ_t7i_1j3e1qHdpeLewVmnI-V70WJ_5x-az6lkHKOM1gMgcrC2WVrjAj6X8xwYv9VzutHASF78V3pCl2bgiaafYcsUqONm0qkJpCityDo0/s1600/Krasnozhan+no+treino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizAkmqVFNc09r5oRduNYJ6Q6wPdxNzs2zTDZ_t7i_1j3e1qHdpeLewVmnI-V70WJ_5x-az6lkHKOM1gMgcrC2WVrjAj6X8xwYv9VzutHASF78V3pCl2bgiaafYcsUqONm0qkJpCityDo0/s320/Krasnozhan+no+treino.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Krasnozhan já está trabalhando. Gazeta Russa.</td></tr>
</tbody></table>
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<br /></div>
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Nesta semana o técnico romeno Dan Petrescu surpreendentemente anunciou que estava deixando o comando do Kuban Krasnodar. A notícia caiu como uma bomba no Leste Europeu, tanto que até alguns jogadores do Kuban foram pegos de surpresa (Lolo soube através de um jornalista russo na concentração da Costa do Marfim). A equipe sulista não tardou e logo assinou contrato com o experiente Yuri Krasnozhan, mas ainda fica a dúvida a respeito de como os jogadores irão se portar sem a figura de Petrescu no banco de reservas.</div>
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<b>Petrescu, o grande responsável pela ascensão do Kuban</b>
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<b><br /></b></div>
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Não há como negar que foi o romeno quem promoveu esta ascensão do Kuban Krasnodar. Ele foi contratado em 2009, após deixar o <a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2011/07/o-tragico-fim-do-unirea-urziceni.html" target="_blank">Unirea Urziceni</a>, e logo em 2010 <a href="http://www.ogol.com.br/edicao.php?id_edicao=16995" target="_blank">venceu a FNL</a> com 80 pontos, 9 a mais que o segundo colocado Volga. Além disso, o Kuban sofreu apenas 20 gols em 38 jogos. Excelentes números, não? Mas o melhor ainda estava por vir.</div>
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<br /></div>
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Na Russian Premier League inicialmente os comandados de Petrescu tinham como principal objetivo escapar do descenso, mas não foi exatamente o que aconteceu. Para surpresa geral eles acabaram a "temporada regular" entre os oito primeiros garantindo assim uma vaga nos play-offs. Mesmo que a oitava colocação tenha sido mantida após os PO -haja vista que os adversários eram extremamente complicados- o clube de Krasnodar foi a sensação da temporada.</div>
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Armados em um interessante 4-2-3-1 onde uma defesa forte -construída em torno de Zelão e Armas- e rápidos contra-golpes eram sua maior virtude, o Kuban incomodou demais as grandes equipes da RPL. Ademais, o atacante marfinense Lacina Traoré foi sem dúvida um dos melhores jogadores da competição. Em outras palavras, <b>solidez</b> seria a melhor forma de descrever o Kuban de 2011-2012.</div>
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<b>Começo de temporada razoável e demissão de Petrescu</b></div>
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<b><br /></b></div>
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Para a campanha 2012-2013 o Kuban perdeu Lacina Traoré, mas trouxe jogadores como Daniel Niculae, Dealbert, Aras Özbiliz, Davit Manoyan e Ibrahima Baldé. Isso sem contar que em janeiro já havia contratado o excelente Marcos Pizzelli.</div>
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Logicamente que a perda de Traoré para o Anzhi foi muito sentida e Niculae não correspondeu logo de cara, mas aos trancos e barrancos o Kuban foi vencendo seus jogos. Com um elenco melhor que o da temporada passada, se esperava outro grande desempenho do clube.</div>
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<br /></div>
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Mas aí Petrescu resolveu renunciar. Como já foi mencionado a notícia pegou todos de surpresa. Não houve qualquer confusão ou desentendimento (ao menos aparentemente) entre a diretoria e o romeno. Eles entraram em um acordo e tudo se resolveu pacificamente. Alguns veículos russos dizem que Petrescu renunciou pela falta de ambição dos dirigentes, mas isso é pouco provável. Sim, eles venderam Traoré, mas por outro lado trouxeram reforços com um potencial enorme que deverão render muito na RPL. De uma forma ou de outra, Petrescu já assinou com o <a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2012/08/nao-da-mais.html" target="_blank">Dynamo Moscow</a>.</div>
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<b>A chegada de Yuri Krasnozhan</b></div>
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<b><br /></b></div>
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O que virou moda na Rússia nesta temporada é ligar o nome de Valery Gazzaev a todos os clubes cujos treinadores estão "balançando" ou são demitidos. Acreditam que até com o Kuban fizeram isso? Por sorte (?) o rumor foi menor já que logo após a renúncia de Petrescu o ex-técnico do <a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2012/07/so-falta-paciencia.html" target="_blank">Lokomotiv Moscow</a>, Yuri Krasnozhan foi contratado.</div>
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Segundo a <i>Gazeta Russa</i> o magnata Oleg Mkrtchyan -maior investidor do Kuban- fez questão de negociar pessoalmente com Krasnozhan. Pelo visto ele foi convincente já que o técnico aceitou todos os termos prontamente e ainda trouxe como auxiliar Andrey Talalev (o que mostra a preocupação dos <i>Kazaki</i> com as categorias de base).</div>
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<br /></div>
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Fazendo uma recapitulação de seus últimos trabalhos, não podemos dizer que Krasnozhan saiu muito bem deles. No começo da temporada passada foi demitido do Lokomotiv depois de uma polêmica -e suspeita- derrota para o Anzhi. Poucos tempo depois -durante a pausa de inverno- ele assumiu o próprio Anzhi mas ficou apenas dois meses no cargo e foi demitido. Não chegou a comandar o time do Daguestão em qualquer partida oficial. Especula-se que seus métodos não tenham agradado aos atletas do Anzhi.</div>
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<br /></div>
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Ainda assim os jornalistas russos acreditam muito em seu potencial e acham que ele pode dar certo no Kuban. Confesso que ainda tenho minhas dúvidas, principalmente pela ligação extremamente forte do elenco com Petrescu. A adaptação à filosofia Krasnozhan vai ser um pouco demorada e isso pode não ser bom. Ademais, o russo já disse que é provável que mude o esquema tático também.</div>
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<br /></div>
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Em suma, esta grande mudança no Kuban Krasnodar deve acarretar uma certa turbulência nas próximas rodadas antes que ambos -treinador e jogadores- se aprumem de forma a recolocar o clube nos trilhos para mostrarem de uma vez que o Kuban deixou de ser apenas uma surpresa na RPL.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-35899162463411987712012-08-05T12:45:00.000-07:002012-08-05T12:45:37.096-07:00Não dá mais!<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6yuY77JVNpdGXhw0IcC7W49bBGVS3A-K0b0KehcZqtbqS9tKCaFwFDR9xvGySY0WLjqT_lpMMVF-3970z2VV3i_3J7MErdUrA_eiyXXgDg-A2hQSS33pqfQC_gzwK-zc9xnFKqzUu2mU/s1600/Sergey+Silkin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6yuY77JVNpdGXhw0IcC7W49bBGVS3A-K0b0KehcZqtbqS9tKCaFwFDR9xvGySY0WLjqT_lpMMVF-3970z2VV3i_3J7MErdUrA_eiyXXgDg-A2hQSS33pqfQC_gzwK-zc9xnFKqzUu2mU/s320/Sergey+Silkin.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sergey Silkin.</td></tr>
</tbody></table>
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A humilhante derrota do Dynamo Moscow frente ao Spartak (4x0, naquela que foi a melhor partida do time de Emery até o momento) aparentemente foi a gota d'água. Os comandados de Sergey Silkin não conseguem fazer sequer uma boa partida desde o início dos play-offs da passada edição da Russian Premier e, de quebra, perderam os três primeiros jogos da atual campanha sem marcarem nem um gol.</div>
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<br /></div>
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Esta súbita queda de produção do time da <i>Cheka </i>(primeira polícia secreta da URSS) é inexplicável, haja vista que a temporada regular em 2011-2012 foi muito boa. Basicamente Silkin estava substituindo interinamente o montenegrino Miodrag Bozovic, demitido logo no começo da competição. O russo estava na diretoria e era pouco provável que fosse permanecer no cargo.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entretanto, para surpresa geral o Dynamo começou a jogar bem e vencer suas partidas. Silkin nem precisou mudar o esquema tático: ele manteve o 4-4-1-1, com Voronin nos 3/4 do campo e apenas Kevin Kuranyi na frente. Dada a vantagem do Zenit nem os mais otimistas cogitavam o título, mas uma vaga na Champions era muito provável.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois da temporada regular veio a pausa de inverno que antecedia os play-offs (método criado apenas para a modificação do calendário na Rússia) e, com ela, Silkin aproveitou para trazer dois reforços de peso no cenário nacional: Christian Noboa e Balázs Dzsudzsák (este último passou pouco tempo no Anzhi e já se transferiu para o time da capital).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando os play-offs começaram, tudo mudou. As incorporações de Silkin foram mais problemáticas que satisfatórias e o Dynamo, inexplicavelmente, passou a jogar muito mal. Noboa e Semshov não conseguiam atuar lado a lado de forma alguma -por suas características- mas mesmo assim o técnico fazia sempre questão de insistir na dupla. Lá na frente Kuranyi, que já não marcava muitos gols, tornou-se completamente apático e nem ajudava na construção das jogadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a "perda", por assim dizer, mais sentida no Dynamo foi a de Andriy Voronin. Ele não saiu do time, mas também passou a ter atuações ridículas. Sendo ele o "termômetro" dos <i>Dinamiki </i>a coisa realmente ficou feia. Silkin, na tentativa de mudar alguma coisa, foi incorporando aos poucos o bósnio Misimovic. Mas tal medida também não surtiu efeito e ele acabava voltando a apelar para Voronin. Ficou nisso até que o Dynamo terminou a temporada com uma vaga na pré-eliminatória da UEL.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes do início da RPL 2012-2013 Silkin já aprontou uma das suas: misteriosamente não fez questão de renovar o contrato com Samedov (segundo melhor jogador do Dynamo na última campanha) e deixou que ele fosse para o Lokomotiv. Se isso foi parar dar mais espaço para Dzsudzsák -que joga pela direita enquanto o ótimo Kokorin faz o lado esquerdo- não funcionou. O húngaro também não jogou nada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dois reforços interessantes chegaram: o <i>interior </i>Otman Bakkal, que estava bem no Feyenoord e ainda nem estreou; e o zagueiro croata Gordon Schidenfeld. Este último entrou em uma "fogueira" danada, colocou Leandro Fernández no banco, mas também não correspondeu (se bem que não podemos jogar toda a responsabilidade sobre suas costas).</div>
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<br /></div>
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Se passaram três rodadas da RPL e o Dynamo foi basicamente humilhado (sinto ser repetitivo, mas é verdade!) nos três primeiros jogos. Seria normal perder para Zenit e Spartak Moscow, mas não da forma como isso aconteceu. A derrota para o Volga (que está jogando bem com Gadzhiev no banco), por outro lado, não é aceitável.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O mais curioso é que durante a inter-temporada alguns veículos de comunicação russos divulgaram a notícia de que Silkin fora demitido. Pouco depois disso a diretoria desmentiu e alegou ter renovado seu contrato por mais um ano. Ou seja, o presidente Yuri Isayev resolveu bancar o técnico mesmo após os desentendimentos com Kuranyi, Semshov e Voronin. Foi uma arriscada prova de confiança.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isayev sabia onde estava pisando quando acreditou em Silkin. Ele sabia que algo poderia dar errado. O desempenho nos play-offs deixou isso muito claro. Agora a situação do treinador é insustentável e não há como acreditar que ele fará esta equipe melhorar.</div>
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-76259544281915339832012-07-29T14:49:00.000-07:002012-07-29T14:49:00.826-07:00Saga do Rangers: a primeira partida<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnCpEKmrAzVjPJnu3GOLk4oVyluMIKd-eek0ljFtXpixrlhmPb2Vf-0lV4wGn5C_1D4j7CZQGbkJ1T6_FxfXZB-zbV7mxNRg9k59M9rYaNJwfkRqjh-RQBF7vvxCPopteFQkwZtbXyZi4/s1600/Lee+McCulloch+segundo+da+saga.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnCpEKmrAzVjPJnu3GOLk4oVyluMIKd-eek0ljFtXpixrlhmPb2Vf-0lV4wGn5C_1D4j7CZQGbkJ1T6_FxfXZB-zbV7mxNRg9k59M9rYaNJwfkRqjh-RQBF7vvxCPopteFQkwZtbXyZi4/s320/Lee+McCulloch+segundo+da+saga.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O gol salvador de McCulloch.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como todos sabem, o Rangers por fim foi liquidado e refundado por Charles Green. <a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2012/06/morte-do-futebol-escoces.html" target="_blank">Já contei aqui no blog toda a história</a> e portanto não o farei de novo. O que pretendo fazer é trazer balanços sobre cada momento do time durante esta saga. Saga que começou neste domingo (29) quando o clube visitou o Brechin e precisou de prorrogação para vencer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Logicamente a torcida exigia uma vitória tranquila do time, mas as coisas não são bem assim. Parte do elenco das últimas temporadas seguirá em Ibrox, mas os principais jogadores se foram. Nomes como McGregor (Besiktas), Whittaker (Sion), Naismith (Everton) e Davis (Southampton) não assinaram contratos com a nova empresa e tomaram seus rumos. Isso dificulta a vida de Ally McCoist, mesmo tendo um plantel mais forte que o dos outros times da Third Division (que, para quem não sabe é a <b>quarta</b> divisão escocesa).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Na partida contra o Brechin, válida pela <b>Ramsdens Cup </b>(Copa disputada entre os times da Scottish Football League), McCoist manteve o tradicional 4-3-2-1 e, apesar do sofrimento, não perdeu em momento algum o controle do jogo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O primeiro gol foi marcado logo aos 4 minutos, quando o garoto Lewis MacLeod (18 anos) roubou a bola do marcador e tocou para Andy Little. O norte-irlandês avançou, praticamente sem marcação, e finalizou no canto do goleiro Michael Andrews. Este gol foi um alívio para o Rangers, haja vista que sair perdendo para o Brechin na atual situação não agradaria muito a torcida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os comandados de McCoist seguiram melhores em campo. Atacaram sobretudo pelo lado esquerdo, onde Barry McKay encontrou muitíssimo espaço. Ademais, o lateral Lee Wallace resolveu atacar por lá também. O problema foi a quantidade de chances perdidas: McCulloch e o próprio Little tentaram duas vezes, mas Andrews interviu bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto isso o Brechin, aos poucos, se aproveitava dos contra-golpes. Em um deles, aos 43', chegou ao empate: o lateral-esquerdo Ewan Moyes fez um lançamento para Andrew Jackson, que escapou da marcação de Broadfoot e tocou na saída de Alexander.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A segunda etapa foi um pouco mais sonolenta, com uma ou outra chance isolada dos Gers. Mas justamente nos 45 minutos finais que o trivote do meio-campo apareceu mais. Na variação para o 4-2-3-1, o já mencionado MacLeod partia para os 3/4 aproveitando os espaços deixados pela marcação adversária. Enquanto isso Ian Black (ex-Hearts) e Kyle Hutton ficavam mais na marcação. Embora isso não tenha resultado no segundo gol, mostrou como o time deve se comportar em campo ao longo da temporada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já na prorrogação, a coisa não mudou muito de figura e os Blues mantiveram a posse de bola. E só. As melhores oportunidades saíram em bolas paradas. Inclusive o gol de McCulloch, marcado ainda no primeiro tempo da prorrogação, aconteceu após uma cobrança de escanteio. Com o segundo gol do Rangers, o Brechin não teve mais forças para reagir e ficou por isso mesmo.</div>
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<br /></div>
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Logicamente não há como apagar esta tragédia da memória da torcida, mas começar este duro caminho com uma vitória é ao menos um alento para os que tanto sofreram nos últimos meses.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-91388138663228935752012-07-06T13:49:00.000-07:002012-07-06T14:44:06.074-07:00Só falta paciência<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrs0D2Q4C_Ix7qKgfE3Rtl0sIFqIy5zLW8Df7mRlf_FXsZCY2FkC9RXSH1xpnKFvEiMls2hg2XBQVjySDCiqU7TDMk9Weo3NvYrw2bwCNo4-CeVWGd1cgGv9XxJsAg-8PgJVqmrmNB6AE/s1600/Slaven+Bilic.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrs0D2Q4C_Ix7qKgfE3Rtl0sIFqIy5zLW8Df7mRlf_FXsZCY2FkC9RXSH1xpnKFvEiMls2hg2XBQVjySDCiqU7TDMk9Weo3NvYrw2bwCNo4-CeVWGd1cgGv9XxJsAg-8PgJVqmrmNB6AE/s320/Slaven+Bilic.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Slaven Bilic. SOVIETIC SPORT. </td></tr>
</tbody></table>
<br />
Paciência. É isso que a diretoria (entendam Olga Smorodskaya) não tem com ninguém. No Lokomotiv dificilmente um treinador que não consegue resultados imediatos fica no cargo. O exemplo mais recente foi o do português José Couceiro, demitido após menos de um ano à frente da equipe. Agora os olhos de todos se voltam para o croata Slaven Bilic, que pela primeira vez em sua carreira treinará um clube.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A rigor a última temporada do Loko não foi ruim. O problema é que o time não ganha um título de expressão desde 2007, quando venceu a Copa da Rússia. Isso gera uma pressão enorme sobre os gestores. E, só para contribuir com isso, a senhora Smorodskaya também não é a presidente mais compreensiva do mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem iniciou a campanha 2011-2012 no banco do Lokomotiv Stadium foi Yuri Krasnozhan. Entretanto, ele foi suspeito de manipulação de resultado na partida contra o Anzhi e, mesmo antes de as investigações começarem, foi mandado embora. Justiça seja feita, não podemos considerar esta atitude como exagerada por parte da presidente. O mais curioso é que a RFU fez o possível para abafar esta história e Krasnozhan foi contratado para gerir a seleção russa "B". Depois disso, ninguém mais ouviu qualquer boato sobre o assunto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seu sucessor foi o experiente português José Couceiro. Ele demorou um pouco para encontrar o esquema de jogo ideal até se apaixonar pelo 4-2-3-1. Quando isso aconteceu, não mudou mais. Brincadeiras à parte, foi o 4-2-3-1 que tornou o Loko mais sólido em campo. Com uma proteção maior à frente da zaga e três meias atuando com liberdade, a equipe passou a ter um desempenho melhor. Seguramente não foram atuações de encher os olhos, mas já era alguma coisa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span><br />
Couceiro, entretanto, fazia questão de sempre insistir nos mesmos erros. O principal deles foi não demonstrar muita confiança na espetacular dupla de zaga formada, pelos jovens Burlak e Belyaev, até os play-offs. Antes disso a presença constante era do horrível Manuel Da Costa, que dispensa quaisquer comentários.
</div>
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<br /></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBQKM5nw_j0YsQi9q31UKQF6o1qSkykKitNLz_eCZ95mBoWBgc8w6TUhQKVfrO00jqt2ISfGYXJNn9rsGzbuuUFEt_b8foYWQjLi6Rcst_Opd-dbdCxisTfSfSX6ZXtxowd3HgxIyVLT8/s1600/Lokomotiv+Moscow+11-12.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBQKM5nw_j0YsQi9q31UKQF6o1qSkykKitNLz_eCZ95mBoWBgc8w6TUhQKVfrO00jqt2ISfGYXJNn9rsGzbuuUFEt_b8foYWQjLi6Rcst_Opd-dbdCxisTfSfSX6ZXtxowd3HgxIyVLT8/s400/Lokomotiv+Moscow+11-12.jpg" width="260" /></a></div>
Uma boa cartada do treinador português foi recuar Maicon, colocando-o tanto na direita quanto na esquerda dentro da linha de três meias. Jogando assim o brasileiro tornou-se fundamental para o Loko até se lesionar e perder boa parte da reta final de temporada. Por sorte (?) sua lesão coincidiu com o retorno de Torbinskiy, que pôde retomar o flanco esquerdo. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A principal dor de cabeça de Couceiro foi como encaixar Caicedo e Pavlyuchenko juntos. Antes de o atacante russo voltar a seu país, Caicedo era o titular e estava correspondendo à confiança depositada nele. Enquanto isso Roman mostrava que poderia ser titular já que ao sair do banco sempre mostrava bom futebol. Resultado: Caicedo foi escalado no flanco direito e Pavlyuchenko como "9". Em uma bizarra ocasião o atacante russo chegou a jogar pela direita. Mas isso não durou muito, já que o camisa "25" também se lesionou (!) ao fim da temporada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com a sétima posição na RPL Couceiro não teve seu contrato renovado e o Lokomotiv foi atrás de outro treinador. Muito se especulou até que o croata Slaven Bilic foi anunciado oficialmente para o cargo. Analisando seu trabalho na seleção da Croácia, foi uma excelente escolha. Mas é preciso ter <b>calma </b>e cuidado, haja vista que ele precisa se adaptar ao <i>modus vivendi</i> russo e também ao dia-a-dia dentro de um clube.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E para discorrer um pouco sobre o que devemos esperar do Lokomotiv Moscow na temporada 2012-2013, contarei com a fantástica jornalista <a href="https://twitter.com/#!/JuliaRebelde" target="_blank">Yulia Yakovleva</a>, do diário <a href="http://sovsport.ru/" target="_blank">Sovietic Sport</a>. Yulia fala português fluentemente e é torcedora do Loko. Quanta honra!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bom, Yulia, acredito que Bilic esteja tão ansioso quanto nós pela sua estreia oficial no Lokomotiv e, como ele mesmo declarou, a pressão já está sobre seus ombros. Acredita que por ser uma aposta Olga Smorodskaya desta vez vai se mostrar mais compreensiva com o treinador?<br />
<b style="background-color: white;"><br /></b><br />
<b>Infelizmente não acredito. Smorodskaya já disse que não foi ela quem escolheu Bilic, ela disse que foi obra do departamento de Kirill Kotov (que faz contratações). A presidente só negociou com o treinador. Ela já deixou claro que não será culpa sua se o clube jogar mal. </b>
<br />
<span style="background-color: white;"><b><br /></b></span><br />
<b>Ao mesmo tempo ela elogiou Bilic nas entrevistas: "Slaven é um dos jovens treinadores mais talentosos da Europa. Com ele o Loko seguramente vai jogar a outro nível". Em outras palavras, isso significa que Bilic vai ficar no Loko pelo menos até o fim da temporada.</b>
<br />
<span style="background-color: white;"><b><br /></b></span><br />
<b>Por isso acho que desta vez ela não vai ter outra atitude. As relações com outros treinadores sempre começaram bem. Mas em algum ponto algo mudava nestas relações. Por fim todos os ex-treinadores do Loko não gostam dela. </b>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span><br />
Minha principal dúvida é sobre o esquema tático de Bilic. Já vimos a Croácia tanto em um 4-4-2 quanto em um 4-2-3-1. Como já mencionei neste post, o Loko de Couceiro era adepto deste último. É provável que ele opte por um esquema com dois atacantes dadas as opções que tem no elenco?
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Para já nos amistosos o esquema tático é o 4-4-2. Pelo menos o Loko jogou assim no primeiro tempo do amistoso contra o Maribor. No segundo tempo foi o 4-2-3-1, variando para o 4-3-3.</b><br />
<b><br /></b><br />
<b>A equipe tem Pav e Caicedo, por isso a variação com 2 atacantes é provável. Mas outros jogadores como Obinna, Maicon e Sychev jogam mais nos flancos direito ou esquerdo. </b><br />
<b><br /></b><br />
<b>Embora na última partida Sychev tenha atuado no centro do ataque. Nos treinos o esquema é o 4-3-3: Shishkin-Burlak-Durica-Eshenko, Ozdoyev-Torbinskiy-Glushakov, Samedov-Pav-Obinna.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para mim, se o croata conseguir fazer com que a defesa seja mais confiável as chances de ele não precisar de dois volantes de maior marcação são grandes. E penso que isso ainda passa por Burlak e Belyaev. Não tenho dúvidas de que ambos sejam os jovens defensores russos mais promissores da RPL. Você acha que, mesmo com a chegada de Corluka, os dois seguirão tendo espaço no time titular?<br />
<br />
<b>Loko nunca jogou com dois volantes. O melhor nesta posição segundo Couceiro é Tarasov. Mas eu acho que desde Lima e Maminov não temos volantes de alto nível. Ozdoev também joga na posição, mas ainda comete muitos erros. Glushakov é mais um <i>box-to-box</i>.</b><br />
<span style="background-color: white;"><b><br /></b></span><br />
<b>Concordo com você. Burlak e Belyaev são os jovens defensores mais promissores. Mas é possível que Belyaev vá perder espaço no time titular. Bilic conta mais com Durica e Burlak. Talvez Corluka jogue ao invés de Durica.</b>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span><br />
O Lokomotiv da última temporada foi um time de jogo direto. Era quase impossível vê-lo tendo maior posse de bola que o adversário, sobretudo nos play-offs. A Croácia de Bilic, em contrapartida, era conhecida por seu refinado toque de bola. Logicamente não há como comparar os dois planteis, mais vemos que o Loko tem jogadores de qualidade no passe. Isso nos leva a um impasse: esta temporada será de transição para um "novo" Lokomotiv ou Bilic buscará de qualquer forma algum resultado?
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: white;"><br /></b><br />
<b>Loko é assim (direto no ataque) desde Krasnozhan. Ele entendeu que com os jogadores que tinha não poderia jogar de outra maneira. O maior problema do elenco é uma defesa fraca: os jovens BuBe (Burlak e Belyaev) cometem erros; Durica nem sempre joga bem; e os laterais Shishkin e Yanbaev, principalmente o último, podem ter um jogo excelente e outro ruim.</b>
<br />
<b><br /></b><br />
<b>Então Loko começou a jogar mais nos rápidos contra-ataques e pressionar o adversário no seu campo. Isso deu resultado. Quando Couceiro chegou ele mudou um pouco o esquema tático, mas a equipe continuou da mesma maneira: pressão e ataque pelos flancos.</b><br />
<b><br /></b><br />
<b>O que vai fazer Bilic eu não sei. De um lado o objetivo para a próxima temporada é terminar pelo menos em terceiro lugar. E segundo, Smorodskaya e Couceiro já montaram uma base. Se ele não conseguir, é provável que seja demitido também.</b><br />
<b><br /></b><br />
<b>Por outro lado ninguém sabe se Bilic é capaz de trabalhar com o clube. Se ele tentar mudar o estilo de jogo do Loko para o estilo da seleção croata, pode falhar. Porque ele praticamente não tem experiência trabalhando com clubes.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para finalizar, até agora dois reforços de peso chegaram ao Lokomotiv Stadium: Corluka e Samedov. Você apostaria em mais contratações? Acha que o time tem grandes carências?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Loko deve contratar mais um ou dois jogadores. Acho que o time procura um meia como Loskov. Já surgiram informações de que podem chegar Diego ou van der Vaart. Na minha opinião falta um bom atacante. Pav não joga como há dois anos, Caicedo se machuca a cada mês e os outros não fazem muitos gols</b><br />
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-76654581819811498892012-06-25T16:33:00.001-07:002012-06-25T16:33:31.046-07:00A morte do futebol escocês<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKkg1stn13rjFVzFg2AnwkRWwN-Dw8DaW-hBPmh5m9yoiGxXwqRasnRpZz9Ua8BGDc8QAgs6GBljr8g2FUTJ7FZuymnjPJRLijk3EFEA2xcLqPRR9Vts8i8LL0KpXLyRdyWXWIlK9Kzro/s1600/Charles+Green.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKkg1stn13rjFVzFg2AnwkRWwN-Dw8DaW-hBPmh5m9yoiGxXwqRasnRpZz9Ua8BGDc8QAgs6GBljr8g2FUTJ7FZuymnjPJRLijk3EFEA2xcLqPRR9Vts8i8LL0KpXLyRdyWXWIlK9Kzro/s320/Charles+Green.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Charles Green.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pode parecer um título exagerado, mas infelizmente não é. Nesta segunda-feira (25), Aberdeen, Inverness e St Johnstone confirmaram o "não" a adesão de um refundado Rangers à SPL. Agora, o clube de Ibrox precisará enviar um pedido à SFL para que possa disputar a Third Division (4a. divisão).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este, sem dúvida, foi o fim mais triste possível para a terrível história do Rangers. História esta que não começou há pouco tempo, mas sim há anos. É fácil falar que Craig White foi um canalha. Ele realmente foi, mas não é o único responsável. Durante anos os Hoops gastaram mais do que poderiam pagar e estima-se que suas dívidas tenham ultrapassado a casa de 120 milhões de libras, contando os 49 milhões de impostos devidos à HMRC (alfândega britânica) e ao Bank of Scotland.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, a HMRC forçou Sir David Murray, acionista majoritário do clube, a vender os 85% das ações que lhe eram correspondentes. Como ele não teve escolha, o fez. O comprador foi o empresário escocês Craig White, inicialmente visto como herói. Sua estratégia para tentar quitar parte das dívidas foi usar os 18 milhões de libras das entradas (vindos da empresa Ticketus) para pagar o Bank of Scotland. O problema é que o dinheiro acabou e a HMRC seguiu pressionando.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com tais acontecimentos ele não viu outra saída e, em fevereiro, colocou o clube em administração. Logo que isso aconteceu veio a dedução automática de 10 pontos, praticamente decretando o título do arquirrival Celtic. Somente quando a empresa Duff and Phelps assumiu o controle de Ibrox é que "levantaram a ficha" de White e descobriram que ele não poderia ter posse de qualquer empresa na Grã-Bretanha por um período de 10 anos, graças a escândalos passados. A pergunta é a seguinte: como, na ocasião da venda, a SPL e a SFA puderam aprovar tal transição? Sir David Murray não tinha a obrigação de conhecer a idoneidade de White, mas a entidade máxima do futebol escocês sim!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos meses que restaram de temporada a SPL foi esquecida e todos, logicamente, se concentraram na salvação do Rangers. Vários consórcios se candidataram e apresentaram ofertas formais para a aquisição do clube, destaque para o ex-diretor Paul Murray, que saiu da diretoria junto com Sir David Murray. No entanto, foi o empresário Charles Green que, por 5,5 milhões de libras, concluiu a aquisição. Mas por que este valor? Basicamente para pagar os serviços de manutenção de Ibrox, a Duff and Phelps e demais despesas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas até este momento o histórico Rangers Football Club ainda existia. Estava à beira da falência, mas não havia caído. O senhor Green se concentrou em tentar renegociar a dívida, mas a HMRC não permitiu. Portanto, a alternativa que restou foi a formação de uma "NewCo", ou seja, uma nova empresa. Em outras palavras, o <b>verdadeiro Rangers morreu</b> e foi refundado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, o clube não poderia disputar a Scottish Premier League diretamente. A troca de um por outro só seria permitida se ao menos 8, dos 12 clubes da SPL, votassem a favor. Dundee United, Hearts e Hibernian foram os primeiros a oporem-se. Depois, foi a vez de St Johnstone, Inverness CT e, finalmente, Aberdeen <b>negarem </b>a permissão ao <i>Novo Rangers</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com a honestidade falando mais alto, esta decisão foi correta. Uma entidade do tamanho do Rangers não poderia fazer o que fez e passar impune, ainda que a responsabilidade seja da cúpula de seu conselho. O problema é que tal medida deve fazer o futebol escocês mergulhar em águas ainda mais obscuras. Se nos últimos anos o nível do campeonato nacional já foi -com razão- muito criticado, imaginem só agora.</div>
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<br /></div>
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Durante a temporada os olhos do mundo só se voltam para a Escócia quando jogam Celtic e Rangers. Não há quem possa contestar isso. Logicamente existem fãs do futebol escocês, que acompanham a liga, em si, com mais afinco. Mas o <b>Old Firm </b> é tudo no país. Economicamente falando, o dinheiro que o clássico gerava vai fazer muita falta. Os mesmos clubes que votaram contra levarão menos de três meses para se arrepender. Escrevam isso.</div>
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<br /></div>
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O resultado <b>ainda </b>não é oficial. Uma reunião será realizada na próxima quinta-feira (28) mas, cá entre nós, por que raios os clubes que tornaram públicas suas decisões de recusar o novo Rangers na SPL mudariam seus votos?</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-19109806485513722712012-06-19T19:19:00.000-07:002012-06-19T19:20:36.831-07:00DПриходите на Украине!<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcLyeXQEqmqChz9OCdsPoQJfrKdgNntDS2-Ah2B8rgopsqbnFBDd4mBOKGfzZeZDOsWWv8QkRJln6GulsPfy97Sv1LOUFMrhwuzf9WjPwW-fFZ2cQRiO-9NV9d6Lqx8f7T8b0GuG0UxEU/s1600/Shev+Mito!.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcLyeXQEqmqChz9OCdsPoQJfrKdgNntDS2-Ah2B8rgopsqbnFBDd4mBOKGfzZeZDOsWWv8QkRJln6GulsPfy97Sv1LOUFMrhwuzf9WjPwW-fFZ2cQRiO-9NV9d6Lqx8f7T8b0GuG0UxEU/s320/Shev+Mito!.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Incrível!</td></tr>
</tbody></table>
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<br /></div>
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Mesmo sendo uma das sedes da Euro 2012, a seleção ucraniana foi considerada uma das mais fracas da competição mesmo antes de a bola rolar. Alguns fizeram isso por conveniência, já que é mais fácil criticar sem ver, mas outros realmente não colocaram fé nos comandados de Blokhin. Por fim a Ucrânia caiu na primeira fase, mas suas atuações os fizeram sair "de cabeça erguida", como declarou o próprio treinador.</div>
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<br /></div>
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O mítico Oleg Blokhin não tinha uma missão muito fácil. Precisava fazer uma seleção que não convenceu em amistosos nem disputou a etapa classificatória não envergonhar sua torcida. Felizmente ele conseguiu. Ainda que tenha deixado alguns bons jovens valores no banco, mostrou que os "medalhões" -sobretudo Shevchenko- ainda poderiam contribuir bastante.</div>
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<br /></div>
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Vou ser franco. <a href="https://twitter.com/GilmarSiqueira/status/212244209560850432" target="_blank">Ao ver a escalação de Blokhin para a estreia na Euro frente à Suécia fiquei bastante irritado</a>. Não acreditava como Kacheridi e Mikhalik poderiam ser titulares na zaga, enquanto Kucher e Rakitskiy ficavam no banco. Ademais, Nazarenko nunca me convenceu e outra vez ganhou uma chance jogando no meio-campo. E não é que me calaram? Tudo bem que a seleção de Hamrén se retrancou bem mais do que o normal e fez justamente aquilo que não podia -dar a bola para a Ucrânia- mas os méritos de Shevchenko e companhia merecem ser muito ressaltados.</div>
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<br /></div>
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Só neste jogo pudemos constatar que Kacheridi nem sempre falha, Pyatov raramente pode passar confiança e Nazarenko, quando quer, se apresenta demais para o jogo. A verdade é que o meio-campista do Tavriya teve uma atuação quase perfeita, aparecendo até mesmo ao lado de Andriy Voronin. Como se não bastasse isso, o volantão Anatoliy Tymoshchuk foi um perfeito "cão-de-guarda" na marcação e acertou mais passes do que o normal.</div>
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<br /></div>
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Como diria um amigo meu "nem tudo na vida são flores". A frase é bastante ridícula, mas pode -por incrível que pareça- ser aplicada no contexto. A atuação ucraniana na derrota para a França deixou mais a desejar. Isso, logicamente era esperado, já que a seleção de Laurent Blanc não iria deixar a bola para a Ucrânia fazer o que bem entende. Contra a Inglaterra, mesmo sofrendo outra derrota, a imagem passada foi muito positiva.</div>
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<br /></div>
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Ainda que contestado, Denys Garmash foi muito bem e conseguiu provar -como se alguém que acompanha futebol internacional ainda duvidasse- que em pouquíssimo tempo será um jogador fundamental para a Ucrânia. Ademais, por vezes a equipe de Blokhin poderia ter marcado (até marcou com Devic, mas sabe-se lá como os assistentes não viram a bola entrando), mas lá estava Joe Hart.</div>
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<br /></div>
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Lições a serem tiradas desta Euro? Sem dúvida, algumas. A primeira delas é que Andriy Shevchenko é mais que um ícone. Existem pessoas pedindo para que seja construída uma estátua para ele ao lado da do mito-mor Valeriy Lobanovskyi. Eu não esperava nada dele nesta Euro, porque passou boa parte da temporada lesionado e isso, na sua idade, torna as coisas ainda mais complicadas para tamanha competição. Mas fui calado de novo (ainda bem!) e Sheva marcou duas vezes contra a Suécia.</div>
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<br /></div>
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A segunda lição ficou mais para mim. Me assustei com a repercussão que Yevgen Konoplyanka e Andriy Yarmolenko tiveram por aqui. Sinceramente, não é de hoje que os garotos vêm arrebentando na UPL, mas também pudera, esperar que alguém acompanhe a liga ucraniana para depois palpitar já é demais. Por aqui preferem falar mesmo sem ver.</div>
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<br /></div>
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De qualquer forma, creio que Konoplyanka merece um destaque maior porque esta é a primeira grande competição que ele disputa e realmente seu desempenho foi de encher os olhos. Mesmo com o <a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2011/12/e-ai-dnipro.html" target="_blank">Dnipro </a>estando mal -para variar- na temporada, ele conseguiu se sobressair. Ademais, quando disputou o Europeu sub-21 no ano passado atuou mais centralizado na linha de três meias, onde não rende tanto quanto pela esquerda.</div>
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<br /></div>
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Para finalizar, não poderia deixar de falar daquele que, para mim, foi o melhor jogador da Ucrânia e é peça fundamental no <a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2011/12/as-cartadas-de-yuri-semin.html" target="_blank">Dynamo Kyiv</a> há algum tempo: Oleg Gusev. Como não tinha espaço para ele no meio-campo, Blokhin o colocou na lateral-direita, criando assim uma das principais armas ucranianas na competição. Suas constantes e incisivas subidas pelo flanco direito foram uma dor de cabeça para todos os defensores.</div>
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Depois de tudo isso não há como dizer que a Ucrânia tenha feito uma má Eurocopa. Para seus padrões, foi muito bem. Agora é esperar que os jovens valores continuem o legado deixado por Shevchenko e Voronin.<br />
<br />
<i>*Para gerar um pouco mais de polêmica, o título está em russo. Alô, Viktor Yuschenko!</i></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-47455473098891519472012-06-16T18:14:00.000-07:002012-06-16T18:14:13.510-07:00Primeiro a decepção, agora vem a escolha de um bode expiatório<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMCyyzuMFQQ4bd8p942BAcTnfjhNGJ7qgpPYD5uwb8F21Hh_Sl9y5_B6QUX8HuSDcfKtI4eXsOpkQGTy121L_5_-6k7yIsy1NhvN1MM7fBMdgltmNuG5g6t0wPUYWC1r5gCHzpwIXjpXo/s1600/Choro+de+Arshavin.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMCyyzuMFQQ4bd8p942BAcTnfjhNGJ7qgpPYD5uwb8F21Hh_Sl9y5_B6QUX8HuSDcfKtI4eXsOpkQGTy121L_5_-6k7yIsy1NhvN1MM7fBMdgltmNuG5g6t0wPUYWC1r5gCHzpwIXjpXo/s320/Choro+de+Arshavin.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Não precisa de legenda. A imagem já fala por si.</td></tr>
</tbody></table>
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<br /></div>
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Não sejamos hipócritas. <a href="http://diario.esporteinterativo.com.br/vitorsergio/sem-categoria/eurocopa-2012-analise-do-grupo-a/" target="_blank">A seleção russa, em termos de nomes, era seguramente a mais forte do grupo A da Euro 2012</a>. Tinha a obrigação de passar. No entanto, jogou bem na estreia quando goleou a República Tcheca, teve uma atuação regular contra a Polônia e foi ridícula na derrota frente a Grécia. Surpresa? No futebol apresentado não, mas nos resultados sim. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A verdade é que a Rússia começou bem a Euro. Ninguém esperava uma goleada (4x1) sobre a República Tcheca ainda mais com dois gols de Alan Dzgoev. O jogador que estreou aos 18 anos pela seleção principal chegou a ser comparado ao mito Eduard Streltsov (que estreou com 17 e marcou um hat-trick contra a Suécia), mas nunca "estourou" como imaginado. Ele até fez uma temporada mediana pelo CSKA, por isso seu rendimento logo na estreia chamou tanto a atenção. Como se não bastasse isso, fez uma excelente partida atuando aberto pela direita, onde não costuma jogar bem (apesar de ser escalado aí constantemente por Leonid Slutsky).</div>
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<br /></div>
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Mas Dzagoev a parte, a Rússia <b>me </b>convenceu (logicamente nas duas partidas iniciais). Igor Denisov mostrou o quão bom volante é e foi perfeito nos dois primeiros jogos. Mais à frente Roman Shirokov deixou evidente que é fundamental para esta seleção e foi incansável. Konstantin Zyryanov, que eu contestei pelas irregulares atuações no Zenit, por vezes apareceu no centro da linha de 3 meias e "apagou" as atuações inconsistentes em seu clube. Andrey Arshavin manteve o nível do futebol que apresentou nos play-offs da RPL e isso foi um alívio. "Sasha" Kerzhakov perdeu muitos gols, mas garantiu sua titularidade pelo entrosamento com boa parte do meio-campo e por sua maior capacidade associativa.</div>
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<br /></div>
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Até aí tudo bem. Uma vitória e um empate colocaram a seleção de Advocaat em uma situação até confortável no grupo, mesmo com uma possível -e provável- vitória da República Tcheca sobre a anfitriã Polônia. Bastava aos russos um empate para se classificarem. Mas era melhor vencer e ficar na primeira colocação. O problema é que nenhuma das opções foi possível.</div>
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<br /></div>
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A Rússia repetiu a escalação dos outros confrontos, exceto pela ausência de Zyryanov. Seu substituto foi Glushakov. Confesso que não me surpreendi com isso. O jogador do Lokomotiv Moscow fez uma bela temporada e merecia uma chance. Ademais, Semshov não foi tão bem nos play-offs pelo Dynamo Moscow.</div>
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<br /></div>
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Nos primeiros 45 minutos a Grécia até levou certo perigo, principalmente pelos flancos com Samaras (sobre o pouco inspirado Anyukov) e Salpingidis (sobre o ultraofensivo Zhirkov). Mas era inegável a superioridade russa. Glushakov, como em seu time, se adiantou junto a Arshavin e Dzagoev, obrigando Shirokov a ficar mais na marcação. Inicialmente isso não foi um problema.</div>
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<br /></div>
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Pese ao domínio russo, quem saiu na frente foram os comandados de Fernando Santos. No último minuto da etapa inicial, após uma ridícula falha da <b>lentíssima</b> defesa, o <b>mito</b> Karagounis recebeu cobrança de lateral, entrou na área e tocou no canto de Malafeev. Mais uma vez a Grécia demonstrou que ao menos no futebol nunca está morta.</div>
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<br /></div>
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Mesmo com este resultado adverso, eu esperava um desempenho melhor da Rússia no segundo tempo. Acreditava que os primeiros 45 minutos sonolentos seriam apagados pelo susto enorme que os jogadores passaram. Estava enganado. Advocaat fez a mesma troca na terceira partida consecutiva: Roman Pavlyuchenko por Kerzhakov.</div>
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<br /></div>
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Basicamente não adiantou nada, já que a Grécia se retrancou ainda mais do que o normal e o meio-campo russo não estava inspirado.Glushakov, que apareceu em pontuais lances no primeiro tempo, sumiu completamente no segundo e pediu para ser substituído. Arshavin mal tocou na bola. Shirokov mesma coisa. A principal arma russa foi Yuri Zhirkov, que apoiou mais do que o normal pelo flanco esquerdo. Ajudou, mas não resolveu sozinho.</div>
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<br /></div>
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Para piorar as coisas, o técnico colocou Pogrebnyak no lugar de Glushakov, como se fosse suficiente encher a área grega de atacantes. O problema estava no meio-campo. Sem o garoto Kokorin (que se lesionou treinando no meio de semana) o melhor seria colocar Izmailov em campo, centralizando Dzagoev. Mas não foi o que aconteceu. Marat só veio nos minutos finais.</div>
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<br /></div>
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Em linhas gerais, a atuação da Rússia foi absurdamente ridícula e nem o empate era merecido. Mas como eu disse no título, agora todos irão procurar um "bode expiatório". E qual seria este? Dick Advocaat. O treinador holandês foi criticado demais desde que anunciou sua ida para o PSV após a Euro 2012. Motivo pífio, mas foi o que aconteceu.</div>
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<br /></div>
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Ao ver um jornal russo as primeiras matérias que li foram críticas a Advocaat. Uma foi de Izmailov dizendo a seguinte frase: "ele nunca me agradou como pessoa ou profissional". Sem comentários. A outra foi do especialista Alexey Bubnov. Ele criticou o holandês justamente pela escolha de Glushakov, porque não havia jogado na competição. Sua sugestão foi armar a seleção em um 4-4-2. Dá para acreditar? Há muito que a Rússia joga em um 4-2-3-1 (variando para 4-1-4-1 e até um 4-3-3) e como ele não encontrou um motivo realmente decente, decidiu soltar esta "pérola".</div>
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<br /></div>
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O que mais incomoda é que vão "descer a lenha" em Advocaat e se esquecer do fraco desempenho dos jogadores, principalmente pelas duas primeiras partidas. Sinceramente os únicos que não merecem quaisquer críticas são Vyacheslav Malafeev e Igor Denisov.Os outros tiveram seus altos e baixos.</div>
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<br /></div>
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O presidente da RFU, Sergey Fursenko, disse que irá nomear um novo treinador em julho. Nomes? Por enquanto não, ainda que o mais provável é que ele seja russo. "Prata da casa" ou não, vai sofrer muito. Precisará aguentar dois presidentes chatos (falo de Furseko e de Putin!) e o mais importante, terá a obrigação de fazer render uma seleção que acabou de decepcionar demais. Além de tudo, graças a sua torcida, a Rússia começará a etapa de classificação para a Euro 2016 com -6 pontos.</div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5440442895700152821.post-6617963750198695832012-05-27T14:55:00.000-07:002012-05-27T14:55:15.420-07:00Seleção da temporada<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq6gUqJb1QtUMNIWN4PvravObTlnfTb2yHjOrXiVVSHz1Hay2lK7rDUH-bcBJv-MULCPLtXj-Odu_7RVOwn653IUpZq7yj9Ip6O_M-DDCsmD-BeTw6Uh0RBJYAZZSl5HrkDOnQuvB6C_A/s1600/Ivaylo+Petev.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq6gUqJb1QtUMNIWN4PvravObTlnfTb2yHjOrXiVVSHz1Hay2lK7rDUH-bcBJv-MULCPLtXj-Odu_7RVOwn653IUpZq7yj9Ip6O_M-DDCsmD-BeTw6Uh0RBJYAZZSl5HrkDOnQuvB6C_A/s320/Ivaylo+Petev.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ivaylo Petev.</td></tr>
</tbody></table>
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<br /></div>
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Assim como na temporada passada, decidi montar a minha seleção. A diferença é que desta vez resolvi fazer isso com certa antecedência. Só relembrando, meu principal critério é o seguinte: estarão no meu XI apenas jogadores de Ligas do Leste europeu que sigo com mais veemência (exceto a Russian Premier League). Portanto, também não vou eleger atletas de ligas britânicas (nem de Andorra!).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como sabem, encontrar um goleiro seguro no Leste não é tarefa fácil. Sem dúvida alguma foi a posição que mais sofri para selecionar um jogador. Mas consegui. No início da temporada contestei demais a opção de Juande Ramos por <b>Jan Lastuvka</b> em detrimento ao bom Kanibolotskiy no Dnipro. E não é que queimei a língua (mais uma vez)? O tcheco foi titular absoluto ao longo da temporada e fechou o gol. Bom para o time de Dnipropetrovsk.</div>
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<br /></div>
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Na lateral-direita poucos me agradaram tanto quanto o brasileiro <b>Guilherme "Choco"</b> do campeão búlgaro Ludogorets Razgrad. O jovem (22 anos) jogador fez uma temporada maravilhosa e se mostrou mais equilibrado do que qualquer um poderia imaginar. Graças a Ivaylo Petev ele evoluiu muito também na marcação e foi, disparado, o melhor lateral da Bulgária.</div>
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<br /></div>
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Já estamos na 11a. rodada da Belerusan Premier, portanto, consideremos a última temporada. Nesta o BATE Borisov, só para variar, foi campeão. E um dos grandes destaques deste time, sem dúvida, foi o jovem <b>Yegor Filipenko</b>. O zagueiro bielorrusso encerrou com título aquele que acabou sendo um ano estupendo (<a href="http://planetagilmar.blogspot.com.br/2011/06/nova-geracao-bielorrussa.html" target="_blank">já que ele ajudou a Bielorrússia a se classificar para os jogos olímpicos</a>). Mas uma coisa é importante ressaltar: por vezes, em 2012, Goncharenko o escalou como volante mais preso à frente da área.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKtlsW4yjDMIvoTOGT4zjZrMa_h1elrPaB3R5SnFmOoXvJfY1al3aAYW1nzqQn-d0paJQkO3qthK5vZ7Ah00DgC4xBUEYNh-LdarFGP0ZDIuMO988tTjh59xzcmnIPGBNxv7jUPOQLAf0/s1600/sele%C3%A7%C3%A3o+11-12.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKtlsW4yjDMIvoTOGT4zjZrMa_h1elrPaB3R5SnFmOoXvJfY1al3aAYW1nzqQn-d0paJQkO3qthK5vZ7Ah00DgC4xBUEYNh-LdarFGP0ZDIuMO988tTjh59xzcmnIPGBNxv7jUPOQLAf0/s400/sele%C3%A7%C3%A3o+11-12.jpg" width="260" /></a></div>
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<br /></div>
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Para acompanhar o bielorrusso escolho um zagueiro ainda não tão conhecido: <b>Gerogi Terziev</b>. O búlgaro, que defende o Chernomorets, chamou demais minha atenção a partir do returno da temporada, quando agarrou com unhas e dentes a chance de ser titular. Além de muito técnico, o defensor de 20 anos tem uma excelente saída de bola, algo que "casou" bem com o estilo de jogo dos <i>Tubarões</i>.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fechando o sistema defensivo está o eslovaco <b>Patrik Mráz</b>, do campeão polonês Slask Wroclaw. Diferentemente de Guilherme "Choco" ele não é tão completo assim. Contudo, mesmo sendo quase um zagueiro pelo lado esquerdo, jogou demais e foi imprescindível na campanha do Slask.</div>
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<br /></div>
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Agora passamos ao meio-campo. O esquema é o 4-2-3-1. O primeiro jogador do <i>doble pivote</i> foi alguém que me encheu os olhos todas as vezes que o vi: <b>Fabian Ernst</b>. Ainda que o Besiktas tenha terminado 15 pontos atrás do campeão Galatasaray e seu nome figue entre os das decepções da temporada, o experiente volante alemão foi estupendo e arrancou elogios de todos.</div>
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<br /></div>
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Não precisei pensar muito para eleger o companheiro de Ernst. <b>Oleksandr Aliyev</b>, do Dynamo Kyiv, mostrou uma evolução em relação à temporada passada que chegou a assustar. Poucos esperavam que ele fosse "estourar" desta forma. Pena que suas maravilhosas atuações não tenham garantido o título ao Dynamo, que outra vez foi vice.</div>
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<br /></div>
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Em uma temporada de altos e baixos (mais baixos do que altos que se conste) <b>Catalin Munteanu</b> conseguiu a proeza de manter um bom nível no Dinamo Bucaresti, jogando inicialmente como <i>righ winger</i> e depois como <i>interior</i>, desde que chegou o treinador italiano Dario Bonetti.</div>
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<br /></div>
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No centro da linha de 3 meias escolho, sem pensar, o armênio<b> Henrik Mkhitaryan</b>. Assim como todo o time do Shakhtar, ele começou muito mal e foi evoluindo ao longo da temporada. Lucescu o utilizava mais aberto pela direita e até como segundo volante, mas dada a sua evolução ele foi adiantado para o centro da linha de 3 e assim terminou a temporada como melhor jogador da Ucrânia.</div>
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<br /></div>
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Tudo bem, já escolhi vários jogadores da UPL. O problema é que não tinha como deixá-los de fora da minha seleção. O último nome da linha de meio, por exemplo, é outro que atua na Ucrânia. Não falo do jovem Konoplyanka, mas sim do brasileiro <b>Taison</b>. A verdade é que ele jogou demais ao longo da campanha e foi fundamental para o Metalist (sensação da temporada).</div>
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<br /></div>
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O derradeiro nome desta atípica seleção joga na Rússia. Não, não estou sendo contraditório. Disse que não escolheria atletas da Russian PREMIER, mas não falei nada sobre a First National League (2a. divisão). O pouco (?) conhecido <b>Ruslan Mukhametshin</b> foi o grande nome do FC Mordovia, que conseguiu o inédito título da segunda divisão russa e, na próxima temporada, estará pela primeira vez na elite do futebol do país. O atacante foi autor de incríveis 31 gols que fizeram sua equipe, nos play-offs, ultrapassar o fortíssimo Alania Vladkavkaz.</div>
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<br /></div>
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Para guiar este time dos (meus) sonhos ninguém melhor que <b>Ivaylo Petev</b>. É muito fácil falar que ele cruzou os braços e só o dinheiro ajudou o Ludogorets a chegar onde chegou. Mas ele tem todos os méritos pelos títulos nacional e da Copa conquistados esta temporada. Ademais, está no Ludogorets desde que o time começou sua ascensão nas divisões inferiores búlgaras. </div>
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com1